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A escalada do preço do aço e o impacto no setor de infraestrutura

Por Arthur Lavieri*

Falar que a crise sanitária imposta pela Covid-19 transformou tudo pode parecer um lugar-comum, mas é realidade sentida na prática quando o assunto é a mudança drástica nos custos de matéria-prima, especialmente aquelas voltadas ao mercado de infraestrutura flexível, responsável pela fabricação e aluguel de galpões de lona e aço destinados à armazenagem de diferentes tipos de produtos e mercadorias em setores econômicos extremamente estratégicos, do agronegócio à indústria.

Nos últimos dois anos, os custos do mix de aços mais que dobraram, atingindo um aumento de 110%. E esse não é o único insumo diretamente afetado pela alta de preços do mercado. Materiais como as lonas importadas estão cerca de 80% mais caras em comparação ao início de 2020. Nesse caso, o preço sofre interferência de três principais fatores: taxas de câmbio; o aumento do preço do petróleo, porque as lonas são feitas de PVC, derivado desse combustível; e o crescimento dos custos do frete em todo o mundo.

Estes índices são muito altos, especialmente quando comparados ao IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado), que teve aumento de 43% e afeta todas as empresas do mercado. A Tópico não é exceção, já que possui fabricação própria com consumo mensal de mais de 500 mil quilos de aço e processamento de mais de 100.000 m² de lonas especiais todos os meses.

Estes aumentos impactam os custos dos galpões e serviços, elevando os custos do produto final: a solução de armazenagem para o usuário. Junto a tudo isso é preciso somar as elevações de juros básicos da economia, levando em conta ainda o desafio geral para garantir a saúde dos projetos de armazenagem.

Para diminuir o impacto dessas mudanças, empresas que contam com fabricação e engenharia próprias – como é o caso da Tópico – focam em bons processos de pré-vendas para oferecer a solução mais competitiva por meio de projetos de produtividade, reduzindo custos unitários de peças e serviços, investindo em sustentabilidade dos processos (como a redução do consumo de água e de energia elétrica e a diminuição dos desperdícios no processo de produção).

Optamos também por investir em reciclagem de materiais metálicos e lonas, prática que segue de acordo com as políticas para atender às agendas ambiental, social e de governança (Environmental, Social and Corporate Governance – ESG).

Somente com esforço de todas as áreas junto a clientes e fornecedores seremos capazes de compensar o surto inflacionário e continuar a crescer com qualidade e bom serviço.

Arthur Lavieri, CEO da Tópico*

Fonte: Conteúdo Empresarial

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