Mesmo que muitos tenham suas reservas, num planeta em que a população já ultrapassa os 7,5 bilhões de habitantes e levando-se em conta o acelerado ritmo de vida que as pessoas levam nos dias de hoje, especialmente nos grandes centros urbanos, a necessidade da indústria de alimentos é algo inevitável. Hoje, com novas tecnologias e avançados processos, muitas empresas conseguem produzir em larga escala sem abrir mão de elevados padrões de qualidade, assegurando alimentos saudáveis e com total segurança alimentar.
Mas você já parou para pensar como são e como funcionam esses modernos processos produtivos numa indústria de alimentos e como é possível garantir a qualidade do produto, desde a coleta da matéria prima na natureza até a entrega do produto final já transformado? Esse por exemplo é o desafio dos funcionários que integram a fábrica da Fast Açaí, rede de franquias especializada em alimentação saudável. Por dia o parque industrial da empresa, que fica em Aparecida de Goiânia, produz 3.500 litros de açaí expresso, 900 litros de cupuaçu expresso, 1.200 wraps e os 300 sanduíches naturais. Todos esses itens precisam chegar em tempo hábil às mais de 140 unidades da rede espalhadas em 12 Estados brasileiros mais o distrito Distrito Federal, sem falar numa unidade nos Estados Unidos.
Para que tudo dê certo e os cerca de 250 mil clientes diários da Fast Açaí recebam esses produtos já processados e dentro de rigorosos padrões de higiene e armazenamento, garantindo completa segurança alimentar para o consumo, o controle desse processo fabril já começa antes mesmo da matéria-prima chegar na indústria.
No caso do Cupuaçu, outro fruto originário da Floresta Amazônica, ele é adquirido de plantações no Estado de Rondônia. Segundo o gerente da indústria da Fast Açaí, o processo de coleta desse fruto também deve seguir um rigoroso processo logístico em que o prazo que vai do período de coleta até a chegada da fábrica para a despolpa não pode passar de 24 horas. “Uma das principais diferenças entre os processos de coleta dos dois frutos, é que no caso do cupuaçu, são coletados os frutos que caem ao chão, os que permanecem nas árvores não podem ser colhidos”, explica o engenheiro de alimentos.
Sobre o açaí o gerente de indústria da Fast Açaí esclarece ainda que o despolpamento é feito à base de água, já que só assim é possível extrair a polpa da fruta. “Dependendo da quantidade de água adicionada, a polpa do açaí é classificada como popular, aquele que tem uma quantidade maior de água e menor quantidade de polpa, ou como açaí médio que é uma polpa mais consistente, e o açaí grosso que é usado apenas em receitas nobres. O tipo de açaí utilizado pela Fast Açaí é o médio, que possui de 11 a 14% de polpa de açaí, para garantir o sabor do açaí expresso que a marca comercializa”, detalha.
Ultracongelamento
Em seguida as barras são armazenadas também em grandes câmaras a -18ºC. Para processar o açaí expresso e o cupuaçu expresso, as barras de polpas são colocadas ainda congeladas nos trituradores e ali é adicionado a banana e o xarope de guaraná, que compões o carro chefe da marca.
Assim que o produto atinge a espessura ideal, ele é envasado em pacotes plásticos, que posteriormente são colocados em caixas de nove litros, e mantidos congelados a -18ºC para manter o açaí expresso livre de presenças de qualquer bactéria. “Prezamos pela refrigeração e congelamento de todos os nosso produtos, tanto que 100% da nossa frota tem esse sistema para que o açaí e o cupuaçu expresso sejam entregues congelados ou refrigerados, conforme o destino do pedido, nos pontos de venda de toda a rede”, garante Harlen Alves.
Pelo menos uma vez ao ano é feita essa visita pela equipe técnica da Fast Açaí às plantações e fábricas de despolpa do açaí e do cupuaçu, para averiguar como estão fazendo a colheita das frutas, se os processos de lavagem e despolpamento seguem as normas exigidas e, assim, garantir que a qualidade dos alimentos da empresa seja assegurada até o consumidor final. Harlen conta que no mês passado, por exemplo, foi a vez de fazer de fazer esse trabalho de averiguação nas plantações e fábricas em Rondônia, de onde vem a polpa do cupuaçu que é usada pela Fast Açaí. “Eu e o nosso diretor Pedro Lima estivemos na cidade de Cacoal, em Rondônia, visitando e avaliando o processamento do cupuaçu que a rede de franquias adquiri para levar até o consumidor o cupuaçu expresso”, atesta o engenheiro de alimentos.
Rotina de trabalho
Harlen explica que praticamente todo o processo de processamento das polpas de açaí e cupuaçu são automatizados. “Os únicos momentos de manuseio do produto é quando ele chega a nossa fábrica para ser armazenado, depois quando é inserido no triturador e após isso ao ser transportado para os pontos de vendas já na embalagem”, esclarece o engenheiro de alimentos.
Ele ressalta ainda que, para evitar qualquer tipo de contaminação, a água utilizada para a produção passa por três filtros diferentes, chegado livre de qualquer presença bacteriana até as torneiras da indústria. “A água fornecida pela companhia de saneamento já é tratada, mas para precaver qualquer incidente fazemos questão de ter esse processo de filtração em nossas instalações. Fazemos também a análise desta água para termos o controle rigoroso como uma maneira de reforçar a nossa preocupação com a qualidade do produto final”, acrescenta o gerente.
Sobre Fast Açaí:
A rede de franquia Fast Açaí tem uma proposta inovadora que visa atender, por meio de um mix diferenciado e inspirador, o conceito de “healthy fast food” (refeição rápida e saudável). A marca, fundada em 2012, traz o Açaí Express como carro-chefe, mas disponibiliza ainda o Cupuaçu Express, acompanhamentos, sanduíches naturais e Wrap. Atualmente, a empresa conta com mais de 140 lojas abertas em 12 Estados brasileiros e Distrito Federal, incluindo cidades turísticas como Rio Quente, Caldas Novas e Pirenópolis.
Depois de conquistar o Brasil, a franquia goiana Fast Açaí ampliou suas fronteiras e chegou ao mercado internacional. A marca já inaugurou uma loja em Orlando, na Flórida, agora se prepara agora para abrir mais duas unidades nos Estados Unidos ainda em 2016 e também planeja alcançar países da Ásia, Europa e os vizinhos sul-americanos. A expectativa é alcançar 200 contratos assinados até o fim do ano.