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Vamos cantar o hino, sim!

Quando, semanas atrás, o ex-secretário-geral da Presidência da República vazou áudios do presidente Jair Bolsonaro chamando a Rede Globo de “inimiga do governo”, muitos foram os que criticaram a parcialidade do presidente da República, ressaltando que deveria ser um magistrado da Nação. Bastaram apenas alguns dias para que se comprovasse que não somente a Globo, mas boa parte da mídia tradicional assumiu de maneira franca e ostensiva o protagonismo da oposição aberta e hostil ao novo governo, em detrimento de sua imparcialidade e objetividade jornalística. Somente isto poderia justificar a maneira escandalizada com que a mídia tratou a decisão do ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez, determinando que as escolas realizassem sessões cívicas na abertura do ano letivo, cantando o Hino Nacional e filmando as atividades. O ato foi descrito como autoritarismo, fascismo e como partidarização do ensino público.

Ouso concordar dessa vez com essa grande mídia, e dizer que a notícia é, sim, vergonhosa. Porque é de fato vergonhoso que um colombiano tenha mais noção de civismo e brasilidade que a imensa maioria dos nossos patrícios á esquerda, que criticam a decisão. Ora, fui formado em uma geração onde as escolas realizavam periodicamente sessões cívicas para cantar o Hino Nacional, e os demais hinos pátrios – Hino à Bandeira, Hino da Independência, e o lindíssimo Hino da Proclamação da República, que hoje em dia quase ninguém mais conhece. E ouso dizer que a geração de meus contemporâneos foi uma das poucas ainda a conservar um senso de patriotismo e desejo de buscar o bem coletivo. Onde o patriotismo não é valorizado, a noção de pertencimento cultural se esvazia, o senso comunitário desaparece e prepondera uma cultura do egoísmo, do individualismo, da Lei de Gerson: “levar vantagem em tudo”.  Essa tragédia moral é a mãe de outras tragédias, como a corrupção, a precariedade cultural e a decadência de valores – coisas que só podem ser recuperadas justamente através da Educação.

O problema é filmar as crianças? Ora, o que mais se faz hoje em dia nas escolas é filmar as atividades para colocar nas redes sociais, e são muitos os professores que fazem isso para valorizar o seu trabalho – o que é justo. Quando a recomendação emana do MEC, aí então passa a ser ruim?

A acusação de partidarismo, por óbvio, não se sustenta. Antes de ser o lema da campanha de Bolsonaro, a expressão “Brasil acima de tudo” já era uma divisa militar muito conhecida. O próprio presidente Jair Bolsonaro repetia a expressão, enquanto deputado, justamente por tê-la aprendido na caserna. Partidarismo, sim, é praticado há anos por professores de esquerda dentro de salas de aula sem que isso gere qualquer tipo de indignação desta mesma mídia.

As pessoas que elegeram Jair Bolsonaro queriam justamente um choque de civismo, porque tem a compreensão que a corrupção, antes de ser um mal político, é fruto de uma crise moral, que só pode ser combatida com doses elevadas de patriotismo e educação baseada na honra e na disciplina. Assim construiremos o Brasil que todos nós queremos.

“Verás que um filho teu não foge à luta, Pátria Amada Brasil! ”.

Tarso Francisco Pires Teixeira – Presidente do Sindicato Rural de São Gabriel/Vice-Presidente da Farsul

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