As formas de combate podem ser diversas: controle químico, cultural ou biológico
A Broca-do-café é uma praga típica da produção de café. Ela é considerada perigosa pois ataca os frutos em qualquer estágio da maturação, até mesmo quando grão seco. Os prejuízos da presença do inseto podem chegar a 21%.
As formas de combate podem ser diversas: controle químico, cultural ou biológico. Porém, um estudo publicado em 2020 pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) mostra resultados positivos no controle da praga utilizando outros insetos, chamados de “tripes” predadores da ordem Thysanoptera.
A iniciativa começou após a observação de cafezais que não eram tão afetados pela praga do café, em uma região de alta incidência. Neste ambiente foi identificada a produção associada ao Ingá e um inseto não identificado atacando a broca-do-café.
Nesses casos, os tripes se alimentavam do néctar do Ingá, mas também de outros insetos como a praga do café. Outro inseto, a vespa-da-costa-do-marfim (Cephalonomia sp.), também é um inimigo da praga, mas assim como os tripes, não há estudos sobre a possibilidade de multiplicação em larga escala.
Fonte: AgroLink
