Cooperativismo agropecuário

Meta desenvolve plataforma de cooperativismo agropecuário em linha com a Indústria 4.0

App SmartCoop atenderá 30 cooperativas da FecoAgro e unirá diversas soluções que beneficiarão a cadeia dos produtores de ponta a ponta

Meta, empresa de soluções de tecnologia e transformação digital, anuncia hoje o lançamento do SmartCoop, um dos mais completos sistemas de gestão rural já implementados no país, concentrados como solução em um aplicativo. A iniciativa surgiu para reunir as demandas de negócios dos cooperados da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS) e abrange 30 cooperativas, 28 mil colaboradores e 173 mil produtores rurais.

Para o desenvolvimento da plataforma, a Meta levou seis meses para pensar, formatar, construir e testar o SmartCoop. Além de inovadora no segmento, a solução encontrada para conectar produtores se torna ainda mais impactante e necessária quando se avalia o tamanho do potencial da FecoAgro, que representa como categoria 3,5 milhões de hectares cultivados no Rio Grande do Sul.

De acordo com o vice-presidente da Meta, Claudio Carrara, o investimento de R$ 4,5 milhões da FecoAgro para colocar produtores cooperados alinhados às necessidades da Indústria 4.0 só evidencia que o setor cooperativo não pode ficar de fora de toda essa transformação que acontece no mundo. “O agro, juntamente com o segmento financeiro, é a setor brasileiro mais bem preparado e competitivo no cenário internacional. Possui tecnologia, gente, inteligência e capacidade de otimização e produtividade. São muitas as variáveis que posicionam o Brasil como protagonista e, nesse jogo, vai se sobressair quem apostar na tecnologia, desde a produção em si, aproveitar todo o potencial dos cultivos, até na análise e na interpretação de dados que tudo isso gera”, afirmou o executivo da Meta.

O SmartCoop é uma plataforma totalmente intuitiva, pensada para o produtor rural e, por essas características, apresenta conceitos de design e experiência de usuário que se assemelham a outros sistemas aos quais a categoria já está familiarizada. O diferencial da ferramenta é a conectividade em rede e o grande volume de informações que disponibiliza, servindo de balizadores para novas estratégias de gestão, ajustes e, acima de tudo, de ganho em competitividade.

Três subplataformas integram o SmartCoop e desenvolvem o trabalho que muitas vezes fazia com que o produtor fosse buscar informações diretamente na cooperativa. Uma dessas funcionalidades é a chamada Propriedade Digital.  Por ela, o produtor tem acesso a dados completos talhão a talhão, como a quantidade de insumos necessários, por exemplo, num processo de autogerenciamento que além de rapidez, imprime competitividade ao negócio, confiabilidade e ganho em escala. “É neste ambiente digital que o cooperado poderá acessar quais as melhores práticas a serem adotadas no seu negócio para torná-lo ainda mais rentável”, explica Carrara.

Em outro espaço, o da Comercialização, o produtor poderá vender seus produtos de forma direta a partir de uma modalidade financeira que permite opções à vista, lote, gatilho de preços e barter. Por último, a subplataforma Central de Compras vai permitir aquisições conjuntas em escala, prática que vai resultar em ganhos de competitividade – as cooperativas terão uma vasta opção de fornecedores disponíveis dentro da ferramenta, onde poderão agregar demandas.  “A conexão de todos os atores que fazem parte da rotina de uma cooperativa e dentro de uma perspectiva de rede – de compra conjunta, de ganho de escala, de aproveitamento de oportunidades, de logística – tudo isso está presente na plataforma. É a essência do que é a cooperativa, mas numa versão digital e compartilhada”, pontua o vice-presidente da Meta.

Um dos grandes desafios ao longo de todo o período de desenvolvimento da ferramenta foi o de garantir um sistema com o DNA cooperativo. ““Há muita tecnologia acontecendo. Nossa missão com a SmartCoop foi diminuir esse hiato de tecnologia que existe entre grandes e pequenos produtores”, esclarece o coordenador de TI do Projeto Smartcoop, Diego Boelter. O resultado dessa preocupação culminou em uma plataforma simples e prática, com alcance de interatividade entre produtores, técnicos e o mercado. Mas a SmartCoop não será uma plataforma estática. De acordo com Boelter, com a ajuda de todos os seus usuários, a equipe de TI seguirá aperfeiçoando constantemente o sistema.  “Traduzimos as dores e necessidades em tarefas de desenvolvimento que se transformaram em algo acessível a todos.”

A experiência desenvolvida a partir da demanda da FecoAgro é hoje o que está no ‘coração’ do negócio da Meta. Em 2020, ano em que o trabalho com as cooperativas começou, a empresa já estava debruçada sobre o trabalho de planejamento para os próximos quatro anos, onde o foco em transformação digital se estabeleceu como o serviço na ponta a ser oferecido. “Nos posicionamos como agentes da transformação digital, parceira não apenas no desenvolvimento do produto, mas um aliado estratégico para ajudar outras empresas nesse processo já bastante acelerado na pandemia”, destacou o executivo.

Fonte: Virta Comunicação