Fazendas Guima Café conquistam certificação internacional Regenagri® de cafeicultura regenerativa

Propriedade localizadas no Cerrado Mineiro, no Alto Paranaíba, passaram por avaliação de programa britânico focado na agricultura sustentável

O Guima Café – Grupo BMG-, que possui fazendas localizadas em Varjão de Minas e Patos de Minas, na Região do Cerrado Mineiro, acaba de receber a certificação Regenagri®, após um criterioso processo de avaliação, ocorrido no final do mês de maio, para obtenção do título de Cafeicultura Regenerativa. Apenas quatro fazendas de café no mundo têm o certificado Regenagri®, um programa internacional de agricultura regenerativa que visa garantir a saúde da terra e o cuidado com quem nela vive.

 “Sermos certificados pelo trabalho que estamos desenvolvendo de agricultura regenerativa nas nossas fazendas é um grande reconhecimento. Para nós, a natureza, as boas práticas agrícolas e tecnologias, são grandes aliadas no projeto de expansão da cafeicultura sustentável. Temos trabalhado fortemente nesse sentido, para de fato fazermos algo relevante em nossas propriedades, com foco na produção de cafés de forma responsável através da agricultura regenerativa, atendendo as necessidades do presente e cuidando do futuro”, diz a COO do Guima Café, Lucimar Silva.

Concedido pela Control Union, empresa britânica presente em mais de 70 países, o certificado Regenagri® reconhece as boas práticas adotadas e o uso da tecnologia aliada ao manejo responsável, garantindo alta produtividade da lavoura em harmonia com o bioma onde a propriedade está inserida, no caso do Guima Café, o Cerrado. A avaliação é feita in loco por especialistas, que seguem diversos critérios do Regenagri®, que sustentam a medição dos principais indicadores por meio de dados na fazenda. Essas métricas incluem a gestão do solo, gerenciamento da energia e hídrico, otimização dos insumos agrícolas, introdução de soluções biológicas e orgânicas, entre outras. Tudo isso tem um efeito direto sobre a saúde do solo, biodiversidade e cursos d’água, enquanto reduzem as emissões e sequestra carbono.

Os resultados são monitorados por meio de um modelo de melhoria contínua, que permite ver como a implantação de práticas regenerativas está contribuindo positivamente no agro ecossistema das fazendas ao longo do tempo. No fim da avaliação, o cartão de pontuação indica quais áreas têm bom desempenho em relação aos critérios e quais precisam de melhorias. “Essas avaliações são importantes, pois nos permitirão dar continuidade nos aspectos positivos e buscar melhorias para os pontos de atenção. As avaliações baseadas numa visão sistêmica irão contribuir para o caminho que estamos buscando”, complementa Lucimar Silva.

Passado, presente, ciência e inovação – Na filosofia do Guima Café, o passado é a base para entender o presente. A origem é quem direciona para a busca das soluções e a ciência oferece os mais seguros indicadores. Segundo a COO, Lucimar Silva, o equilíbrio entre práticas e ideologias é o caminho para as transformações na cafeicultura.

“Acreditamos que a agricultura regenerativa é um passo fundamental para fortalecermos o trabalho que desenvolvemos por aqui nos últimos anos, de buscar o equilíbrio econômico, social e ambiental, além de zelar pelo futuro do planeta e das novas gerações, conclui a COO.

Fonte:Link Comunicação