Os principais contratos futuros fecharam o dia com mais perdas no mercado norte-americano da soja, com desapontamento na demora do acordo entre China/EUA. “Os mercados mundiais estiveram atentos em uma nova definição da política monetária dos EUA e suas relações com a China. O otimismo arrefeceu, porém, quando funcionários americanos afirmaram que dificilmente o acordo seria firmado em Novembro”, aponta a T&F Consultoria Agroeconômica.
De acordo com a ARC Mercosul, os fundamentos básicos do mercado continuam intactos: “Nenhuma grande novidade foi notada para o progresso da colheita nos Estados Unidos, nem para o plantio no Brasil. As atenções se voltaram para o cancelamento das reuniões presenciais entre Trump e Jinping, que seriam sediadas na reunião da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (CEAP) no Chile”.
“Entretanto, em meio a uma profunda crise social, o Presidente chinelo Pinera afirmou ser um ‘senso comum’ o cancelamento dos encontros, até pela segurança presidencial dos convidados em meio a um país recheado de protestos violentos. A dúvida que fica ao mercado é o caminho que tais encontros tomarão, uma vez que era prometido a assinatura de um acordo reconciliatório entre EUA e China, intitulado como o início da Fase 1 do Acordo Comercial”, concluem os analistas da ARC Mercosul.
Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems
