Mais de 98% do rebanho goiano já foi imunizado contra aftosa

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) confirmou que 98,35% dos bovinos e bubalinos, de zero a 24 meses previstos para receber a vacina contra febre aftosa já foram imunizados em Goiás. Este resultado é referente a primeira etapa da campanha de vacinação, realizada em maio. O rebanho total é de 10.850.209. Destes, mais de 10,6 milhões receberam a vacina. O porcentual ainda tende a aumentar, já que os profissionais da Agência têm até dia 29 deste mês para concluir o lançamento dos dados

O presidente em exercício da Agrodefesa, Augusto Amaral Rocha, ressalta que os números mostram que a primeira etapa da campanha foi muito positiva e que os pecuaristas compreenderam a importância de manter a sanidade do rebanho. “A expectativa é que chegaremos muito próximo de 100% de bovinos e bubalinos vacinados, quando for concluído o lançamento de todos os dados declarados presencialmente nas Unidades Locais, o que é feito principalmente nas realizadas por pequenos pecuaristas, com rebanhos de até 49 animais”, afirmou.

O desempenho da vacinação de bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e equídeos de zero a 12 meses contra a raiva em 121 municípios do Estado considerados de alto risco para a doença também foi satisfatório, acompanhando praticamente o mesmo padrão registrado no caso da aftosa, já que também em relação à raiva a imunização era obrigatória.

Fiscalização
Os fiscais e agentes da Agrodefesa atuam a partir de agora para identificar propriedades que deixaram de aplicar as vacinas contra aftosa e raiva. Os pecuaristas que não vacinaram devem procurar as unidades da Agência para regularizar sua situação. O ideal é que essa providência seja adotada de forma espontânea até dia 29 deste mês. No entanto, o Serviço Veterinário oficial (SVO) notificará os criadores que deixaram de vacinar e exigir o cumprimento das medidas legais, o que deve ser feito na modalidade de vacinação assistida, incluindo também a obrigatoriedade da vacinação e da declaração.

Fonte: Agrolink