Após semana agitada, mercado da soja em Chicago opera com estabilidade nesta 6ª

Nesta última sessão da semana, os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago operam com estabilidade. Os vencimentos mais negociados, por volta das 7h30 (horário de Brasília) subiam entre 1,50 e 3,25 pontos, recuperando parte das quedas registradas no pregão desta quinta-feira (26). O contrato julho, assim, valia US$ 10,81 e o novembro/16 vinha a US$ 10,53 por bushel.

O mercado internacional da oleaginosa registrou uma semana agitada, bateu em novas mínimas, renovou suas máximas e agora os traders parecem retomar o fôlego diante de fundamentos e fatores externos já conhecidos, além de se preparar para os próximos dias. A atenção, como explicam analistas, segue voltada para as condições de clima nos Estados Unidos, a demanda pelo grão e subprodutos norte-americanos, além da conclusão da safra na América do Sul e a influência do mercado financeiro.

Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira:

Soja: Mercado realiza lucros após ganhos recentes e fecha 5ª feira em queda na CBOT

Após atingir os maiores patamares do ano, as cotações futuras da soja negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) encerraram o pregão desta quinta-feira (26) do lado negativo da tabela. Em uma sessão volátil, as principais posições da oleaginosa consolidaram as perdas e registraram quedas entre 3,75 e 5,75. O contrato julho/16 finalizou o dia a 10,79 por bushel, já o novembro/16 era cotado a US$ 10,50 por bushel. O vencimento maio/17 era negociado a 10,25 por bushel.

De acordo com informações das agências internacionais, o mercado passou por uma correção técnica frente aos ganhos registrados recentes. Além disso, o consultor de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, ressalta que as cotações se aproximaram de um importante patamar de resistência, os US$ 11 bushel. “É uma barreira difícil, há muito tempo não conseguimos ultrapassar, pois quando chegamos entre US$ 10,80 por bushel a US$ 10,90 por bushel os investidores liquidam suas posições”, pondera.

Contudo, as atenções dos investidores permanecem voltadas ao comportamento do clima nos Estados Unidos. Segundo os participantes do mercado, as previsões de chuvas mais pesadas para os próximos dias poderiam comprometer a evolução do plantio do grão no país. De acordo com a Labhoro Corretora, as previsões climáticas indicam que, no período de 28 de maio e 5 de junho o volume acumulado de chuvas deve aumentar de forma considerável, podendo variar entre 50 e 125 mm em importantes estados produtores.