Belgo Talks Agro discute o poder e os desafios femininos no agronegócio 

Os desafios e as conquistas das mulheres no agronegócio foram temas da live Belgo Talks Agro, promovida pela Belgo Bekaert, empresa líder e referência no mercado brasileiro de arames. Quatro mulheres marcantes participaram do debate. Elas contaram suas experiências profissionais e afirmaram: “O lugar da mulher é onde ela quiser”.

A transmissão contou com a participação de Clarisse Drummond, psicóloga e gerente-geral de gente, cultura e engajamento da Belgo BekaertTeka Vendramini, pecuarista, socióloga e presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB); Flávia Fontes, médica veterinária especialista em nutrição animal e editora-chefe da revista Leite Integral; e Cida Muniz, especialista em marketing agro pela ESPM e gerente comercial das revistas A Granja e AG do Criador, que mediou a conversa.

“O poder feminino tem vencido desafios e conquistado cada vez mais espaço no agronegócio.  E eu tenho um olhar muito positivo. Acho que estamos em um momento em que as empresas do Brasil estão muito favoráveis a isso. Diversidade é um assunto que vemos constantemente, com algumas empresas mais maduras e outras menos, mas com um movimento de avanço nesse sentido. Não faltam mulheres no agro. Faltam espaço, contexto e oportunidade para elas”, diz Clarisse.

A gerente-geral de gente da Belgo Bekaert, que é a primeira mulher no time executivo da Belgo Bekaert e foi contratada enquanto estava grávida, acredita que sua história é um exemplo positivo. “Uma mulher nesse grupo executivo é diferente, traz questionamentos e sensibilidade diferentes. Que legal ver o desenvolvimento desse time junto, desses homens e da empresa comigo!”, destaca. “Tenho feedbacks e muitas mulheres aqui falam que a minha história inspira. Isso representa muito.”

Para a presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Teka Vendramini, o trabalho de mulheres em grupo facilita a caminhada por mais espaço no setor. “Acredito muito no coletivo e vejo que as mulheres estão se organizando em grupos no Brasil, algo que não pode parar de acontecer, pois isso é uma fortaleza e deve ser cada vez mais cultuado. Se, como mulheres individuais enfrentamos obstáculos, juntas na trajetória ficamos mais fortes e unidas”.

Teka destacou a organização como essencial para o desenvolvimento feminino no agronegócio, algo que começou a perceber a partir de 2007, quando eventos voltados para as mulheres começaram a ser realizados em todas as regiões do país. “Quando você está junto, em grupo, é muito mais fácil caminhar”, diz. “A gente vai se formando, crescendo e ficando melhor e maior a partir das coisas que a gente vive e que vai agregando no caminho.”

De acordo com Flávia Fontes, editora-chefe da revista Leite Integral, a união é essencial para criar uma nova forma de fazer o agro, a partir da resiliência feminina e da sua persistência, atributos que foram importantes para o começo de sua carreira. “A gente está criando o nosso próprio modo de fazer as coisas.”

“Vejo uma participação feminina crescente, tanto dentro quanto fora da porteira. A tendência é de crescimento ainda mais representativo. Já somos representativas, sim, mas vamos ser muito mais”, analisa Flávia, que também é responsável pelo movimento #bebamaisleite.

A mediadora Cida Muniz reforçou que o setor está cada vez mais disposto a abrir caminho para mulheres que agregam “unindo, reunindo e trazendo um olhar diferenciado para o agronegócio”. Cida complementa que a mulher está estudando, se aperfeiçoando e conquistando espaço. “A tendência do mercado é absorvê-las. E as pessoas estão buscando esse diferencial. Porque hoje não é você que escolhe o profissional, ele é que está escolhendo a empresa.”

Fonte: Texto Comunicação