Boletim do Feijão I: Bolsa do Brás registra queda de preços, com oferta expressiva

Carioca (*Mercado em queda*)
Preto (*Mercado Estável*)
Caupi (*Mercado Estável*)
Rajado (*Tendência de Baixa*)

PREGÃO BOLSA DO BRÁS – SP
(ZONA CEREALISTA DO BRÁS)

Com uma oferta expressiva de, aproximadamente, 27.000 scs (vinte e sete mil sacas), o mercado sofreu uma forte oscilação negativa já no pregão realizado na madrugada, onde foi negociado 1.400 scs (mil e quatrocentos sacas) com oscilações negativas em média de R$ 40,00 (quarenta reais) por saca. Porém, nesse momento, já foram reportados negócios com oscilações negativas variando entre R$ 60,00 (sessenta reais) a R$ 70,00 (setenta reais) por saca e as sobras giram em torno de 20.000 scs (vinte mil sacas).

REFERÊNCIA DE PREÇOS
Brás – SP (Carioca)

*9 / 9,5* R$ 490,00 / R$ 520,00
*8 / 8,5* R$ 450,00 / R$ 470,00

REFERÊNCIA DE PREÇOS
Brás – SP (Preto)

*Extra*
R$ 280,00 / R$ 300,00
*Comercial*
R$ 240,00 / R$ 260,00

MERCADO NA ROÇA (LAVOURA)
OSCILANDO NEGATIVAMENTE

A semana se inicia com o mercado em queda, sofrendo oscilações negativas acentuadas. Como já havíamos reportado, essas oscilações negativas já tiveram início no último sábado.
A tendência durante essa semana é de novas oscilações negativas no decorrer dos dias, em virtude do aumento das ofertas nas lavouras, se agravando a partir de meados de julho, quando devem entrar ofertas em número maior de várias regiões ao mesmo tempo no mercado.

JOGO DURO

Voltamos a informar que o momento não é favorável para que o produtor fique fazendo jogo duro, principalmente essa semana.
Uma retração de oferta por parte daqueles produtores que têm mercadoria disponível agora, somente vai piorar todo esse cenário logo ali na frente, provocando uma oferta concentrada ainda maior.

Dica: Média se faz com o mercado subindo. Ja com o mercado em queda, isso é jogar contra o patrimônio.

CONSUMIDOR FINAL

No momento que o consumidor final perceber que os preços estão começando a recuar, naturalmente, ele também vai se ausentar do mercado e esperar preços melhores nas gôndolas dos mercados.

Fonte: Juliano Seabra