China continua comprando soja do Brasil e da Argentina

A China continua ativa com suas aquisições de soja da América do Sul, comprando 11 cargos, aproximadamente 660 mil toneladas, da safra atual e da próxima, sendo 7 cargos do Brasil e 4 cargos da Argentina. As informações foram divulgadas pelo especialista Luiz Fernando Pacheco, analista da T&F Consultoria Agroeconômica.

De acordo com ele, margens melhores no esmagamento estão beneficiando os processadores chineses. “Estimativas do mercado indicam que a colheita, nos Estados Unidos, esteja em 40%, contra 26% na semana anterior, isso representaria cerca de 11% a menos do que a mesma época do ano anterior, com 51% e 24% menor do que a média histórica, que é de 64%. Os prêmios da soja nos portos brasileiros subiram 6 cents/bushel para fevereiro e 4 cents para março, ficaram estáveis para abril e subiram 6 cents para maio, para junho e para julho. Respectivamente”, completa.

“O mercado intermediário de Paper de Paranaguá negociou fevereiro a +88X e +90X. Os prêmios da soja brasileira CIF portos da China não ocorreram para novembro, subiram 3 cents para fevereiro e para março, subiram 6 cents para abril e maio, 3 cents para junho e caíram 2 cents para julho”, completa.

Além disso, no porto chinês de Dalian o preço flat da soja-grão fechou a US$ 476,34/t, (475,39/t no dia anterior); o pellets de soja, fechou a US$ 432,80/t (426,24/t). O preço do óleo de soja, fechou a US$ 843,27 (842,60). “Em Rotterdam, o principal porto não-China de demanda de soja e subprodutos, a soja-grão teve alta para US$ 386,30/t (US$ 384,10/t do dia anterior) para outubro; o pellets de soja, teve alta para US$ 372,00/t (370,00/t)/t afloat”, conclui.

Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems