Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), entre 26 de outubro e 3 de novembro, enquanto as estações de Manhuaçu (Zona da Mata/MG), Londrina (PR), Franca (Mogiana/SP) e Patrocínio (Cerrado Mineiro/MG) registraram precipitações de 31 a 84 mm. Em Varginha (Sul de Minas/MG) e Marília (Garça/SP), não houve acumulados significativos de chuvas.
Cafeicultores de regiões em que as chuvas somaram baixo volume ainda não registram prejuízos, mas já começam a se atentar à espera de mais precipitações. Vale lembrar que até meados de outubro, chuvas escassas e altas temperaturas resultaram em queda de algumas flores em lavouras mais novas.
Para os próximos dias, a Climatempo indica chuvas para as regiões de café arábica. Mesmo que o clima siga favorável daqui para frente, alguns cafeicultores relatam que parte das lavouras não deve atingir o potencial produtivo na próxima temporada, uma vez que os cafezais não estão em condições fisiológicas excelentes.
Agora, caso as chuvas sigam irregulares, a peneira dos cafés e a qualidade dos lotes podem ser prejudicadas, reduzindo o rendimento durante o beneficiamento dos grãos. No geral, estimativas mais precisas sobre a produção e a qualidade da safra 2020/2021 poderão ser feitas apenas após o enchimento e a granação.
Em relação ao canéfora, nas últimas semanas não foram verificadas chuvas expressivas no Espírito Santo. Até o momento, apesar do registro da queda de alguns chumbinhos, agentes não acreditam em grandes impactos na produção de 2020/2021. Entretanto, é essencial o retorno de precipitações mais volumosas para o bom desenvolvimento da safra, especialmente em dezembro, quando se inicia o enchimento dos grãos.
Já em Rondônia, boas chuvas têm sido registradas, sendo que o desenvolvimento da temporada 2020/2021 tem ocorrido de forma satisfatória. Segundo dados do Inmet, apenas entre 26 de outubro e 4 de novembro, a estação de Cacoal registou 77,8 mm de precipitação.
Fonte: Café Point