A aplicação de fertilizantes em pó pode se tornar um problema para o agricultor. O uso de maquinário correto, boa regulagem e certo nível de conhecimento técnico podem ajudar no sucesso das operações em campo.
Pensando nisso, o evento Encontro com Gigantes do dia 30 de junho contou com a presença de Elbio Santos, especialista na Implementos Agrícolas Jan, com 19 anos de experiência no ramo de máquinas. Elbio apresentou a máquina Fertillus e falou sobre outros produtos do portfólio da empresa.
Elbio Santos, apresentou algumas das últimas inovações tecnológicas da Implementos Agrícolas Jan, empresa de Não-Me-Toque (RS). A máquina Fertillus apresentada no evento foi criada pela empresa, a Montagner, de Passo Fundo (RS), através do trabalho do renomado engenheiro do ramo de máquinas agrícolas Paulo Roberto Montagner.
Segundo Elbio, a Montagner, foi criada em 2016, ano em que ele entrou na empresa. Portanto pode acompanhar o desenvolvimento do primeiro projeto da Descompactadora Fertilizadora Fertillus no campo, assim como seus testes de profundidade no solo.
De acordo com Santos, foi no ano de 2019 que a Jan fez a aquisição da Montagner, hoje dominando o nível de pesquisas e produção da antiga marca em aplicação de calcário.
Falando mais sobre a máquina, para essa categoria de produto, Santos explicou que existem 3 modelos. A velocidade de operação varia de acordo com a velocidade em campo. Por exemplo, é maior em solos arenosos, chegando a 6 ou 7 km/h. Entretanto, Elbio ressalta que o objetivo da máquina é não revolver muito o solo, portanto é interessante imprimir velocidades menores cerca de 4 a 5 km/h.
Em relação a aplicação em taxa variável: “Esse equipamento é basicamente uma plantadeira de fertilizante. A taxa variável pode vir instalada de fábrica ou ser instalado no fabricante de confiança, que vai fazer o mapa da lavoura e aplicará a quantidade desejada na lavoura.”
O especialista em implementos agrícolas na Jan, ressaltou que as realidades de aplicação e rendimento do produto são variáveis de solo para solo. Assim como, também é relativa a agilidade do abastecimento da mesma.
A Descompactadora Fertilizadora Fertillus, como falou Elbio Santos, já tem mais 45 exemplares vendidos no Brasil e é recomendada para agricultores portadores de pequenas e médias áreas, cerca de 1.000 hectares.
O técnico explicou, como indicado por agrônomos, que o uso da máquina pode ser feito em 3 etapas, por exemplo, 300 a 400 hectares a cada ano. A tendência dele entrar nessa área novamente, só daqui a três anos, sem ter um ciclo ocioso da aplicação de calcário. “Ele consegue fazer o ciclo da máquina e nenhum ano vai deixar esse produto ocioso. Se ele fizer toda a área em um ano, a máquina vai ficar 3 ou 4 anos ociosa. O objetivo é ele aumentar a produtividade ano a ano e, automaticamente, fazer esse rodízio na lavoura. Cada ano faz uma área e no terceiro ou quarto ano retoma aquela primeira área”.
“Essa máquina foi desenvolvida para a aplicação de calcário. Hoje sabemos que esse fertilizante age rápido e corrige a acidez. Quando a máquina foi desenvolvida, pensaram na correção do alumínio em profundidade, abaixo de 20 cm.”
Com opções de 5 profundidades, o equipamento faz a descompactação do solo, a partir dos 20 cm até 40 cm do solo, para que a água consiga penetrar mais e a terra fique mais arejada. Fazendo duas operações numa só passada: descompactação e a aplicação do fertilizante (calcário).
Outra opção para aplicação de calcário e produtos em pó são as máquinas da linha Lancer e o acessório para evitar a deriva é o Linea. “Ele tem uma cortina que evita a deriva do vento”.
Fonte: Blog da Verde
