“De janeiro a março, as importações de produtos químicos foram de US$ 9,5 bilhões, uma redução de 3,9% em relação ao mesmo período de 2019, mas representando um valor relativamente próximo ao maior já registrado para o período, de US$ 10,1 bilhões, entre janeiro e março de 2013 (ano do déficit recorde de US$ 32 bilhões). Em termos de quantidades importadas, as mais de 10,7 milhões de toneladas importadas resultam do aumento de 3,2% na comparação com os três primeiros meses do ano passado, tendo sido registrados aumentos importantes em praticamente todos os grupos acompanhados, sobretudo em produtos químicos orgânicos (23,1%) e em resinas e elastômeros (9,6%)”, indica a Abiquim.
Em relação às importações, a entidade registrou venda de US$ 2,8 bilhões, o que representou uma redução de 7,2% na mesma comparação. “O insatisfatório resultado de vendas ao exterior no trimestre representa um forte recuo em relação aos últimos anos e coloca o desempenho do acumulado de 2020 como o pior desde o ano 2009 (US$ 2,1 bi), aquele resultante da grave crise econômico-financeira global ligada ao mercado de derivativos”, completa.
Para o presidente-executivo da Abiquim, Ciro Marino, os resultados da balança comercial brasileira em produtos químicos no primeiro trimestre de 2020 se somam a outras várias evidências de que o setor químico é essencial no combate da pandemia. “O setor é essencial e precisamos do imediato reconhecimento disso pelas autoridades com um olhar estratégico compatível ao tamanho do setor e do País”, afirma.
Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems
Crédito: Marcel Oliveira