Embarques de carne de frango retrocederam 8% no ano

Os dados consolidados da SECEX/MDIC relativos a julho passado e englobando os quatro principais itens exportados pelo setor – frango inteiro, cortes de frango, industrializados de frango e carne de frango salgada – levam à conclusão de que o volume total embarcado nos sete primeiros meses de 2018 recuou pouco mais de 8% – uma queda bem mais palatável que a redução superior a 13% apontada no fechamento dos resultados do primeiro semestre.

Uma vez que os resultados do último bimestre foram extremamente díspares, a conclusão a que se chega é a de que o volume e a receita de junho não foram tão baixos quanto os apontados, da mesma forma que os resultados de julho passado não corresponderam, necessariamente, aos recordes que muitos vêm comemorando. E, provavelmente, o melhor indicador do que realmente ocorreu esteja na média do bimestre, levando-se em conta, apenas, que julho, com 22 dias úteis, teve um dia útil a mais que junho.

Como distorções do gênero vêm sendo registradas desde abril – quando a SECEX/MDIC iniciou a implantação de novos sistemas de acompanhamento das exportações – o mais importante a registrar, neste instante, é que os embarques médios do último quadrimestre (abril/julho) estiveram sempre acima das 300 mil toneladas. Aliás, situaram-se próximos das 315 mil toneladas mensais, recuando menos de 4% em relação ao exportado no quadrimestre dezembro de 2017/março de 2018.

No acumulado desses sete meses, a receita cambial – pouco superior a US$3,6 bilhões – recuou mais de 12% em relação a idêntico período de 2017. Considerada, porém, a valorização apresentada pelo dólar no período, observa-se que a perda de receita, em moeda brasileira, não foi muito além dos 4%.

Fonte: AviSite