Estudo com 61 mil animais mostra vantagens dos índices Vida Mais Saudável e Vida Mais Eficiente

Os índices Vida Mais Saudável e Vida Mais Eficiente, exclusivos da CRV, estão provando serem muito eficazes em melhorar, significativamente, os resultados técnicos dos rebanhos. A prova irrefutável foi fornecida após análise de 61 mil animais de quase 300 fazendas da Holanda e da Bélgica.

A CRV introduziu os índices em 2013 como indicadores práticos destinados a ajudar os produtores a produzirem com maior eficiência e facilitar o gerenciamento dos rebanhos. Cada touro da CRV é marcado para tais características. A análise em grande escala, em situações práticas, revelou o enorme valor desses índices para fins de reprodução.

O efeito do índice Vida Mais Eficiente é imenso. Por exemplo, para a produção vitalícia, para cada melhoria de 1% no índice de um touro, o resultado é um aumento de 1.500 kg na produção vitalícia.

Uma comparação entre os 25% touros que mais pontuam no índice com os 25% que menos pontuam também mostra:

– 13.086 kg a mais de produção vitalícia (com base em mais de 22 mil animais avaliados);

– 2.047 kg a mais de produção de leite (305 dias);

– 16% maior em média do rebanho;

– 146 kg extras de gordura e proteína (305 dias).

Já as pontuações mais elevadas para o índice Vida Mais Eficiente resultam em grandes diferenças, muito relevantes em aplicações práticas. Os 25% maiores pontuadores mostram um intervalo de parto maior (+15 dias), o que pode ser atribuído, principalmente, à produção de leite muito maior neste grupo. Os produtores, portanto, começam a inseminar um pouco mais tarde.

Os efeitos benéficos também se aplicam ao índice Vida Mais Saudável nas áreas de saúde e fertilidade. Os 25% maiores pontuadores, em comparação com os 25% menores pontuadores, mostraram:

– 39% menor incidência de mastite subclínica (em média, nas três primeiras lactações);

– 23% menor incidência de transtornos nas patas (em média, nas três primeiras lactações);

– 55% menor incidência de bezerros natimortos no primeiro parto;

– 57% menor incidência de cetose (em média, nas três primeiras lactações);

– 26 dias a menos de intervalo entre partos.

Para analisar os dados, a CRV usou informações de quase 300 fazendas onde o desempenho das vacas pode ser ligado diretamente à predisposição genética, com base em análise genômica. Dessa forma, os índices mostram ser ferramentas extremamente adequadas e valiosas, que podem ser utilizadas ao selecionar touros para utilização no rebanho.

Agrolink com informações de assessoria