Cabelos pegajosos atuam como repelentes naturais de insetos para proteger a planta e ajudar a garantir sua sobrevivência e reprodução. O gene existe na planta selvagem, mas não nos tomates cultivados, uma vez que essa característica defensiva pode ter sido eliminada pelos criadores anteriormente. A equipe usou abordagens genéticas e genômicas, incluindo a tecnologia de edição de genes CRISPR, na planta de tomate silvestre para descobrir as funções dos genes, metabólitos e vias específicas.
A equipe foi capaz de identificar uma enzima específica para invertase para as células nas pontas dos cabelos pegajosos. Os invertidos regulam muitos aspectos do crescimento e desenvolvimento das plantas. Em tomate silvestre, a enzima evoluiu para facilitar a produção de novos compostos inseticidas.
“As plantas são surpreendentes fábricas bioquímicas que produzem muitos compostos incomuns com propriedades protetoras, medicinais e economicamente importantes”, disse Cliff Weil, diretor do programa da National Science Foundation, que financiou este estudo. “Neste estudo, os autores descobriram que uma enzima comum foi reutilizada para formar tais compostos, o que nos dá uma ideia importante de como a vida pode duplicar as ferramentas existentes para novos usos”, completa.
Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems