Em uma busca de qualidade das colheitas que são realizadas para venda e, posteriormente, consumo em milhares de pessoas, os responsáveis por esse processo precisam se preocupar com o pré e o pós-colheita de hortaliças.
Antes de tudo, alguns exemplos de hortaliças são:
- Verduras;
- Frutos;
- Flores;
- Raízes;
Muitas estão constantemente presentes em nosso dia a dia. No entanto, muitas pessoas não conhecem todo o processo necessário para retirá-la da terra e disponibilizá-la em comércios e feiras, de maneira a estar pronta para o consumo.
Entenda ao longo deste texto quais são as etapas do processo de retirada da colheita, algumas dicas para fazer esse processo ser o mais assertivo possível, algumas questões relacionadas à pós-colheita e dicas para guardar a partir da temperatura. Acompanhe!
Processo de colheita de hortaliças
A primeira questão a ser observada no processo de colheita de hortaliças é a escolha do momento certo do dia para concretizar a retirada do legume ou verdura da terra.
O horário ideal para isso é, geralmente, de manhã cedo ou no entardecer, com foco em dias nublados.
No entanto, se essas condições não são possíveis, as colheitas podem acontecer normalmente. Afinal, muitas vezes existem prazos a serem cumpridos, em muitos dos casos com transportadora pequenas cargas, que estão no aguardo dos produtos.
Nessas situações, a melhor solução é colocar as hortaliças dentro da água, para evitar que ela murche, até o momento em que for comprada em um comércio e preparada para o consumo.
Uma das principais dicas de profissionais que trabalham com colheitas é ser paciente e esperar o tempo certo do ciclo de cada uma das hortaliças. No momento em que cada uma delas se sentir à vontade para ficar madura será a situação ideal.
Isso se torna um procedimento nada industrial, mas com certeza valerá a pena no momento que uma pessoa estiver se preparando para consumir um produto de colheita, algo que também é comprovado quando pesquisadores fazem uma análise foliar.
Em meio a esse processo, existem diferenças significativas, que devem ser compreendidas e respeitadas para um bom resultado.
Por exemplo, folhas geralmente ficam bem desenvolvidas para colheita quando mudam drasticamente sua cor que, no caso, fica mais forte e viva. Já as flores, por exemplo, demandam tempo para que consigam se abrir completamente.
Tudo isso acaba sendo modificado ou adaptado dependendo das condições climáticas e da carência por demanda mercadológica, algo que pode induzir a utilização de fertilizante foliar mineral, que é uma ótima alternativa a tipos de agrotóxicos.
Em questão de frutos, é possível ver se estão prontos para a colheita se o aspecto externo e físico representam uma caraterística madura, o que diferencia as raízes, que demandam mais tempo, inclusive sendo retiradas em fim de colheitas.
Quando for retirá-las, opte por usar pás pequenas, ou se estiver fácil, tire com as próprias mãos. Sobre folhas, aquelas que conhecemos para fazer chás, o ideal é fazer a retirada com tesouras.
No mais, entenda que o processo da colheita é algo que pode variar de acordo com clima, a terra e as condições de cada lugar. Por isso, é uma técnica que exige bastante aprendizado prático, o que mostra que não é preciso cultivar preocupações.
Seguindo o mesmo acompanhamento de um bom cultivo e retirada da terra, é preciso entender como a pós-colheita pode ajudar a conservar e manter as hortaliças ainda mais saudáveis após a retirada da terra, fazendo a qualificação de operação.
O que fazer na pós-colheita
Com o processo de colheita compreendido, agora você vai entender o que não deve fazer na fase da pós-colheita, que é tão importante quanto a primeira, justamente por funcionar como uma cultivação, só que fora da terra.
Os cuidados devem ser ainda mais redobrados nesta fase, pois mesmo com inúmeras possibilidades de acontecerem erros durante a própria colheita, tudo pode ser ainda mais perigoso depois da retirada, justamente porque não existem nutrientes e minerais da terra.
A primeira medida a tomar é verificar a necessidade de água por parte das colheitas, verificando se elas estão maduras o suficiente para ficar sem a disposição de molho.
Mesmo assim, é interessante que todas sejam constantemente regadas.
Assim que retirar as colheitas da horta, lembre-se sempre de remover do local as partes, que acabaram não sendo aproveitadas no armazenamento, mesmo que sejam pequenas, pois elas podem causar infecção nas que ainda estão sendo cultivadas.
Já com as colheitas em mãos, não deixe de escolher lugares limpos e disponíveis para colocá-las, como caixas, embalagens ou compartimentos, posteriormente guardando-as em lugares adequados e totalmente higiênicos, como os de paisagismo e jardinagem.
Outra grande responsabilidade da pós-colheita de hortaliças como a batata-doce, a cebola e o alho, é o processo de reserva em um local apropriado, até que a estrutura da colheita entenda que foi retirada da terra.
O ideal é que fiquem na sombra, armazenada em lugares limpos, e passem pelo menos três dias até que cicatrizem suas feridas, que no caso são consequência do desligamento de raízes. Esse também é um momento apropriado para a secagem de escamas.
Sobre a não exposição ao sol, esse pode ser um quesito interessante a ser feito em quase todas as colheitas. O sol pode rapidamente desnutrir suas composições, logo o ideal seria o acolhimento dessas hortaliças em lugares com sombra e vento ou exaustor de ar.
Um dos principais cuidados de quem atua no processo de colheita e repassagem para venda ou revenda, é o tempo e a disposição de participar de cada etapa. Isso porque, além da máxima atenção ao plantar e colher, é preciso entender o tempo de consumo.
Diferente de produtos industrializados, que geralmente são criados em ambientes que propiciem conservas, as hortaliças são alimentos retirados da terra, e por isso, possuem um tempo de validade muito menor que qualquer outro tipo de alimento.
Em alguns casos, é necessário fazer a contratação de entregas rápidas, pois quanto maior o tempo de armazenamento, maior será a probabilidade de estragar. Caso seja um consumo para uso em casa, a melhor opção é colher e usar em até três dias.
Nesta fase, é importante entender quais as melhores temperaturas, justamente para tentar chegar à melhor preservação até que seja vendida. Conheça, a seguir, um pouco mais sobre questões relacionadas à temperatura.
Temperatura certa no pós-colheita
A temperatura é um fator primordial na pós-colheita, uma vez que o desprendimento da terra faz com que as hortaliças comecem a mudar suas temperaturas internas, saindo do que estavam acostumadas na horta para a realidade fora dela.
Por isso, é importante que logo sejam encontrados lugares apropriados para descanso e armazenamento, prezando sempre por espaços frescos e úmidos, características essenciais na vida interligada com a terra.
Não é porque essas colheitas possam morrer logo que saírem de lá. Inclusive, mesmo não estando mais conectadas com a terra, elas reservam consigo alguns nutrientes, além de conseguirem, em casos ainda não maduros, realizarem respiração e transpiração.
No entanto, não é muito bom esperar elas trabalharem sozinhas. Afinal, algumas hortaliças que transpiram muito acabam transformando suas estruturas, causando flacidez, uma mudança da coloração e textura, algo que afeta até mesmo o sabor.
O foco no armazenamento e na procura pela temperatura ambiente é dever de quem está acompanhando todo o processo. No geral, quanto maior for o grau, menor será o tempo de armazenamento.
Para conservar hortaliças é bastante simples. Comece guardando-as em gavetas ou compartimentos dentro de lugares refrigerados, que fiquem fora do caminho de outros alimentos para consumo, para que evite ser contaminado.
Muitas pessoas acabam tendo dúvidas relacionadas à temperatura que essas colheitas são capazes de aguentar, tanto em graus altos quanto em baixos.
A verdade é que na análise de solo completa é possível entender que são hortaliças que podem variar de acordo com cada uma de suas particularidades, sendo elas espécie, tipo, variedade da colheita e o próprio sistema de cultivo.
É possível que algumas sejam sensíveis ao frio, e precisam estar cobertas ou guardadas dentro de compartimentos ideais, no entanto, por curtos períodos.
Em geral, as hortaliças conseguem se desenvolver bem em climas como esses, mesmo que, no caso de raízes, as melhores temperaturas são aquelas cada vez mais baixas.
Conclusão
A partir das dicas acima, foi possível entender que por trás de pratos bonitos e saudáveis, existem processos disciplinados e focados na atenção às hortaliças, criações da terra que precisam de todo cuidado para nos ajudarem com seus nutrientes.
Independente do tipo de cultivo, seja comercial ou particular, é interessante que todas as etapas sejam cumpridas, pois além de comidas frescas, poderão propiciar paciência e entendimento sobre processos naturais para aqueles que se aventuram na prática.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
Fonte: Por Isabella EndieI
