Infocafé – 03/06

N.Y. finalizou a terça-feira em baixa, a posição julho oscilou entre a máxima de +1,40 pontos e mínima de -0,95 fechando com -0,10 pts.

A moeda norte-americana caiu 3,25%, a R$ 5,2116. No exterior, o maior otimismo em relação ao ritmo de recuperação das economias compensou temores em relação aos protestos generalizados contra o racismo nos Estados Unidos e as tensões entre Pequim e Washington. “Mesmo com (toda a inquietação social nos Estados Unidos), os investidores focam a atenção aos ciclos de reabertura e retomada da atividade econômica em diversas localidades e os possíveis efeitos no curto prazo, principalmente no verão do hemisfério norte”, escreveram analistas da Infinity Asset. Na visão do estrategista Dan Kawa, da TAG Investimentos, os ativos de risco estão seguindo uma dinâmica bastante positiva nos últimos dias, a despeito do aumento de alguns riscos no cenário. “Além de uma liquidez global colossal, a expectativa de retorno ao normal, a normalização de casos de contágio ao redor do mundo e a esperança de uma vacina estão sendo vetores essenciais de suporte ao mercado.” No cenário local, os investidores seguiram de olho no noticiário político e nos impactos da pandemia na atividade econômica. As tensões recentes entre os poderes Executivo e Judiciário foram apontadas por analistas como fator de impulso para o dólar contra o real em 2020. As incertezas políticas, somadas a um ambiente de juros baixos e crescimento fraco, prejudicam as perspectivas de investimento estrangeiro no Brasil, destaca a Reuters. Os economistas do mercado financeiro reduziram novamente a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, conforme boletim “Focus” do Banco Central divulgado na véspera. A projeção passou de queda de 5,89% para um tombo de 6,25% em 2020. Já projeção para a taxa de câmbio no fim de 2020 ficou estável em R$ 5,40. Para o fechamento de 2021, subiu de R$ 5,03 por dólar para R$ 5,08 por dólar.

Fonte: Mellão Martini