Infocafé – 03/12

N.Y finalizou a segunda-feira com leve alta, a posição março oscilou entre a mínima de -0,15 pontos e máxima de +3,30 fechando com +0,25 pts.

O dólar comercial fechou em queda de 0,35%, cotado a R$ 3,8420. Na última sexta-feira (30), a moeda ficou praticamente estável, com leve baixa de 0,04%, mas encerrou novembro com valorização de 3,58%. Investidores acompanharam o mercado internacional após os presidentes dos Estados Unidos e da China terem concordado, no final de semana, em suspender novas tarifas comerciais por 90 dias. A Casa Branca informou que o presidente Donald Trump disse ao presidente chinês, Xi Jinping, que não aumentará as tarifas sobre US$ 200 bilhões em bens chineses para 25% em 1º de janeiro, como anunciado anteriormente. Pequim, por sua vez, concordou em comprar uma quantidade não informada, mas “muito substancial” de produtos agrícolas, energéticos e industriais, disse a Casa Branca. Também concordou em “reduzir e remover” tarifas sobre veículos dos EUA para um nível abaixo dos 40% cobrados atualmente. No Brasil, o mercado monitora o noticiário político, ainda à espera de um acordo sobre a cessão onerosa do pré-sal e de novas informações sobre o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, que se recupera de uma infecção viral. O Banco Central realizou nesta sessão leilão de 13,83 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de janeiro, no total de US$ 10,373 bilhões. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la nas próximas três semanas, como previu o BC em nota, terá feito a rolagem integral.

As exportações de café verde do Brasil em novembro aumentaram 18,6 por cento na comparação com outubro e atingiram um novo recorde histórico, a 3,89 milhões de sacas de 60 kg, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), divulgados nesta segunda-feira. As exportações no mês passado superaram em mais de 1 milhão de sacas os embarques de novembro de 2017 (2,7 milhões de sacas), quando o país lidava com estoques menores. Os grandes volumes exportados pelo Brasil em 2018 ocorrem após uma colheita do recorde neste ano.

Fonte: Mellão Martini