Infocafé – 05/12

N.Y finalizou a quarta-feira em baixa, a posição março oscilou entre a máxima de +0,60 pontos e mínima de -1,35 fechando com -1,00 pts.

O dólar comercial fechou em alta de 0,23%, cotado a R$ 3,8680. Investidores mantinham as preocupações em relação à trégua na disputa comercial entre Estados Unidos e China e a uma possível desaceleração na economia global. Na véspera, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que é o “homem das tarifas” e que, se a China não chegar a um acordo durante os 90 dias de trégua, ele não hesitará em aumentar os impostos sobre os produtos chineses. Nesta quarta-feira, no entanto, ele suavizou o discurso ao declarar ter acreditado nas palavras do presidente chinês, Xi Jinping, durante encontro no final de semana. Trump afirmou que a China está trabalhando firme. para chegar a um acordo. Nos EUA, os mercados estão fechados em luto pela morte do ex-presidente George H. W. Bush, o que ajudou a aliviar a pressão sobre Wall Street. Na véspera, as expectativas de que os negócios e o consumo no país possam cair nos próximos meses estimularam as compras dos Treasuries, os títulos do governo norte-americano, de longo prazo. A busca pelos títulos fez o retorno do papel de dez anos cair ao nível mais baixo desde meados de setembro. Essa mudança na curva de juros gerou temores de uma recessão, e as Bolsas dos EUA despencaram mais de 3%.   No Brasil, os investidores acompanhavam as negociações políticas, um dia depois de novo adiamento da votação do projeto de lei sobre leilão bilionário de áreas do pré-sal, a chamada cessão onerosa. O secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, indicou nesta quarta que a votação só deve ocorrer em 2019, já que é uma discussão “muito difícil de ser feita em duas ou três semanas”. A possibilidade de fatiamento da reforma da Previdência, conforme declaração do presidente eleito, Jair Bolsonaro, também gerava desconfiança nos investidores. O Banco Central realizou nesta sessão leilão de 13,8 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de janeiro, no total de US$ 10,373 bilhões. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la nas próximas três semanas, como previu o BC em nota, terá feito a rolagem integral.

A Plataforma Global do Café (GCP) e a Rainforest Alliance assinaram uma parceria de cinco anos para apoiar as plataformas nacionais de café nos países produtores. O acordo foi feito na Conferência Global de Sustentabilidade do Café de 2018, realizada em Belo Horizonte no dia 8 de novembro, na Semana Internacional do Café, maior feira brasileira do setor. “Precisamos aproveitar os pontos fortes de cada um. O GCP e a Rainforest Alliance acreditam que o alinhamento em nível global e nacional estabelecerá uma nova barreira na maneira como devemos trabalhar juntos na sustentabilidade do café”, disse Rogier Eijkens, diretor de programas do GCP. O acordo busca a consolidação de plataformas cafeeiras nacionais como facilitadoras de diálogos entre múltiplas partes interessadas em diferentes países produtores de café. Em escala global, a Rainforest Alliance e a GCP também organizarão sessões estratégicas regulares para promover o intercâmbio e o aprendizado entre as Plataformas Nacionais de Café nos países produtores. Ambas as organizações dizem que identificarão oportunidades em nível de país para apoiar a ação coletiva entre as partes interessadas e membros do café com base em questões prioritárias. O acordo de parceria terá a duração de cinco anos, começando a partir de 1º de janeiro de 2019. As organizações esperam que seu trabalho coletivo seja uma contribuição fundamental para um setor cafeeiro mais sustentável.

Fonte: Mellão Martini