Infocafé – 26/06

A bolsa de N.Y. finalizou a sexta-feira em alta, a posição setembro oscilou entre a mínima de -1,10 pontos e máxima +1,30 fechando com +0,85 acumulando na semana +0,75 pts.

A moeda norte-americana subiu 2,34%, a R$ 5,4609. Na semana, o dólar avançou 2,7%. Lá fora, prevaleceu a cautela nos mercados à medida que os investidores evitaram apostas mais arriscadas, com o ressurgimento dos casos de Covid-19 nos Estados Unidos e seu impacto na economia global. Os mercados dividiram as atenções nesta semana entre os temores de uma segunda onda de casos de coronavírus, principalmente nos Estados Unidos, e o otimismo em relação à melhoria dos dados econômicos na Europa, já que muitos países relaxaram as medidas de bloqueio. Nesta sexta, a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, avaliou que a zona do euro “provavelmente superou” o pior da crise econômica causada pela pandemia, mas alertou que a recuperação será “desigual” e “incompleta”. Roberto Motta, responsável pela mesa de futuros da Genial Investimentos, destacou em live desta sexta-feira a volatilidade do real ante o dólar nas últimas sessões, que tem superado a de seus pares emergentes, e disse que é uma questão que deve ser abordada pelo Banco Central. A autarquia tem marcado sua presença nos mercados com leilões de swap tradicional, e na véspera vendeu US$ 750 milhões em leilão com compromisso de recompra, mas muitos analistas avaliaram que essas medidas têm impacto limitado sobre os mercados de câmbio, destacou a Reuters. Nesta sexta-feira, o Banco Central realizou leilão para rolagem de até 12 mil contratos de swap cambial tradicional com vencimento em novembro de 2020 e fevereiro de 2021, destaca a Reuters. Além da maior incerteza econômica, a redução da Selic a mínimas históricas é apontada por analistas como fator de impulso para o dólar, uma vez que torna rendimentos locais atrelados aos juros básicos menos atraentes. Outros aspectos que têm favorecido a busca por segurança são as incertezas e tensões políticas no Brasil, que podem ser ainda mais agravadas caso haja uma segunda onda global de infecções por coronavírus.

Fonte: Mellão Martini