Infocafé fechamento de sexta-feira(06/07)

A bolsa de N.Y. finalizou a sexta-feira com forte alta, a posição setembro trabalhou de forma volátil oscilando entre a mínima de -2,25 pontos e máxima de +5,35 fechando com +4,95 acumulando na semana -1,00 pts.

O dólar comercial tinha queda na sexta-feira com o foco na cena externa e com os investidores cautelosos diante dos próximos movimentos do Banco Central brasileiro se voltará a atuar no mercado ou se continuará de fora como nos últimos dias, destaca a Reuters. Às 15h54, o dólar recuava 1,75%, a R$ 3,8630. No exterior, a expectativa ficava para os desdobramentos da guerra comercial global e pela divulgação de novos dados sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos. A criação de vagas de trabalho em junho foi maior do que o esperado, mas o aumento salarial estável indica pressão inflacionária moderada que deve manter o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) na trajetória de aumento gradual da taxa de juros.

O  boletim da Somar Meteorologia indica que o ar seco toma conta das principais áreas de Café do país e mantém o tempo firme, ensolarado e quente durante as tardes. A partir da próxima segunda-feira (9), o avanço de uma frente fria deverá aumentar a quantidade de nuvens e provocar chuva entre as áreas produtoras do Paraná, São Paulo e Sul de Minas. No entanto, trata-se de chuva com baixíssimos acumulados e que deve no máximo paralisar momentaneamente os trabalhos de colheita. Quanto às temperaturas, está prevista a entrada de uma massa de ar polar a partir da manhã, terça-feira (10), que irá derrubar a temperatura, porém SEM o risco de geada no café. O avanço de uma frente fria deverá provocar chuva fraca e isolada ao longo da próxima semana no Arábica do Paraná, São Paulo e Minas e no Conilon capixaba. Quanto ao frio, está prevista uma onda de frio na semana entre 10 e 14 de julho somente no Sul do Brasil. Mesmo que o frio alcance o norte paranaense, o valor das temperaturas ainda não representa risco para geadas nas áreas produtoras.

A produção de café na Colômbia voltou a registrar alta em junho deste ano. De acordo com a Federação Nacional dos Cafeicultores (FNC), no mês passado, a colheita aumentou 3,6%, para 1,087 milhão de sacas, ante 1,049 milhão de sacas em junho de 2017. No acumulado de 2018, a colheita no país o maior produtor de café arábica lavado do mundo avançou 2,5%. Entre janeiro e junho, a produção colombiana atingiu 6,529 milhões de sacas de café, em comparação com as 6,372 milhões de igual intervalo de 2017. No ano-safra 2017/18, no entanto, a produção de café no país segue em queda. No acumulado do ciclo (outubro de 2017 a junho de 2018), a colheita na Colômbia somou 10,456 milhões de sacas, recuo de 2,6% sobre as 10,739 milhões de sacas de igual período da temporada anterior, informa a federação. Nos últimos 12 meses encerrados em junho deste ano, a produção somou 14,351 milhões de sacas, alta de 2% sobre as 14,064 milhões de sacas de igual período um ano antes. A federação dos cafeicultores da Colômbia informou ainda que as exportações de café do país recuaram em junho passado. Segundo a entidade, os embarques totalizaram 906 mil sacas no mês, retração de 4,3% sobre as 947 mil de junho de 2017. No semestre, as exportações registraram declínio de 3,1%. As vendas externas somaram 5,969 milhões de sacas – haviam alcançado 6,159 milhões nos primeiros seis meses de 2017. No ano-safra, iniciado em outubro de 2017 até junho passado, o recuo nas exportações é mais significativo. Os embarques do país no período somaram 9,476 milhões de sacas, 6,8% abaixo das 10,169 milhões de sacas de igual período do ciclo anterior. Já considerando os 12 meses encerrados em junho passado, as vendas externas de café da   Colômbia tiveram queda de 1,2%, para 12,793 milhões de sacas. No intervalo anterior, haviam somado 12,944 milhões de sacas, de acordo com a federação.

Fonte: Valor Online via Abic

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