“Até o momento eram 16 estabelecimentos e agora serão 33 plantas. Segundo agentes do setor, o número de frigoríficos era o fator que limitava o incremento nos volumes embarcados, já que ofertavam o máximo das capacidades das plantas de produção”, informa o texto.
Além disso, de janeiro a agosto, o volume exportado aumentou 14,2% em relação ao ano anterior. “Destaques para Hong Kong e China que juntos representaram 39% de toda carne vendida, totalizando 441 mil toneladas. Em seguida, o Egito com um acréscimo de 15% no mesmo período e 120 mil toneladas compradas. A menor oferta global, aumento da demanda chinesa, principalmente, por conta da Peste Suína Africana e a desvalorização do real frente ao dólar tem corroborado para a elevação dos embarques de proteína animal”, completa.
“No mercado doméstico, a menor oferta de animais para abate atrelado a demanda internacional aquecida tem alavancado os preços do boi gordo, apesar do consumo interno ainda em recuperação. Na média de agosto/19, o indicador do Esalq/B3 ficou 7% acima do mesmo período de 2018”, indica.
Para os próximos meses, deve ocorrer um incremento na oferta de animais para abate devido aos confinadores. “Os confinamentos tem sido atrativos este ano, em especial, pelos menores patamares do preço do milho em relação a última safra. E as expectativas de recuperação econômica, mesmo que em ritmo lento podem sustentar os preços no mercado interno, melhorando as margens da atividade que vem sendo pressionada nos últimos anos”, conclui.
Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems