Planejamento e dieta de qualidade ampliam resultados na produção de pescados

 

Produtores atentos a esses fatores chegam preparados em períodos de maior venda desse tipo de proteína, a exemplo da Semana Santa

O planejamento antecipado dos ciclos de produção e uma dieta balanceada, rica em minerais orgânicos como Selênio e outros nutrientes como Ômega 3, estão entre as principais variáveis que influenciam diretamente na qualidade final dos pescados para consumo. Produtores atentos a esses fatores chegam preparados em períodos de maior demanda desse tipo de proteína, a exemplo da Semana Santa. Para 2021, durante o período de Páscoa, a comercialização desse tipo de proteína deve ter um crescimento de 13%, diz o levantamento do Departamento de Economia e Pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

Conforme exemplifica o Gerente de Produtos para Aquacultura da Guabi, o zootecnista João Manoel Cordeiro Alves, já foi possível identificar, na produção de alevinos de peixes da espécie Tambaqui, que o uso de minerais orgânicos e de uma nutrição planejada e especialmente formulada para reprodutores, proporcionou quase o dobro de rendimento da produção de óvulos. “Antes da utilização de ração específica de matrizes, uma fêmea de 10kg rendia 800 gramas de ovócitos (óvulos). Hoje, investindo em uma ração adequada, esse rendimento subiu para 1,4 kg, passando de 8% para 14% do peso, além da maior taxa de eclosão e viabilidade das larvas”, conta.

Pilares da boa produtividade

Dessa forma, Alves explica que tudo começa pelo planejamento, e a maneira mais adequada de se preparar e alcançar boa produtividade com rentabilidade e sustentabilidade está nos três pilares essenciais da produção animal: nutrição, genética e manejo. E também nos pilares viabilizadores do Aquanegócio: gestão, infraestrutura e biossegurança. Para auxiliar os produtores com esses protocolos, a Guabi desenvolveu um método de avaliação, com direcionamento das prioridades e acompanhamento dos resultados das fazendas aquícolas. Trata-se do Sistema Guabi de Alto Desempenho (SIGAD), que se baseia na boa aplicação desses itens em todas as etapas da produção de peixes e camarões.

Conforme explica o zootecnista, a produção animal, que contempla nutrição, genética e manejo, garante os melhores índices zootécnicos, como crescimento, conversão alimentar e sobrevivência. “Porém, não garantem o bom negócio, rentável e perene. Para ter o melhor desempenho dos animais, pelo menor custo, é preciso se atentar para a infraestrutura, gestão e a biossegurança, que diminui os riscos de doenças e parasitas e intoxicações que podem influenciar na produtividade”, exemplifica Alves.

Benefícios da dieta de qualidade

Além dos nutrientes, as rações, atualmente, servem de veículos para aditivos que melhoram a saúde e a digestão dos animais. Esses aditivos se aglutinam com bactérias e toxinas, que, por sua vez, se tornam inócuas e são excretadas com as fezes. “Assim, é possível notar um crescimento acelerado dos pescados, possibilitando ciclos mais curtos, o que se reflete em maior produção e produtividade. Vale ressaltar, ainda, que a qualidade da ração reflete em maior a qualidade final dos produtos, proporcionando mais qualidade para a alimentação humana e mais competitividade desses itens no mercado”, ressalta o gerente da Guabi. Os nutrientes e seus benefícios na aquacultura podem ser encontrados em três linhas de produtos da empresa: Guabitech, Evolution, Pirá e Poti. Saiba mais em: guabiaqua.com.br

Fonte: Centro de Comunicação