O índice de preços ao produtor, considerado um termômetro da rentabilidade corporativa, recuou 1,2% em setembro sobre o ano anterior, informou nesta terça-feira a Agência Nacional de Estatísticas. Essa foi a deflação mais forte desde julho de 2016 mas igualou as expectativas em pesquisa da Reuters.
Em contraste, os preços ao consumidor da China subiram no ritmo mais forte em quase seis anos devido principalmente ao aumento da carne suína conforme a febre suína africana afeta o país. Entretanto, as pressões do núcleo da inflação ao consumidor continuam modestas, dando às autoridades espaço para adotar medidas buscando aumentar a demanda.
“Continuamos a esperar mais afrouxamento nos próximos trimestres já que as pressões do lado da demanda permanecem fracas e a deflação na porta da fábrica se aprofunda”, disse Martin Lynge Rasmussen, economista da Capital Economics, em nota.
Os dados divulgados nesta terça-feira mostraram que o índice de preços ao consumidor da China avançou 3% sobre o ano anterior, contra expectativa de 2,9% e marcando o ritmo mais forte desde outubro de 2013, quando subiu 3,2%.
Fonte: Reuters