RESUMO DAS NOTÍCIAS SOBRE O AGRIBUSINESS NOS JORNAIS 05/03/2015

O dólar subia mais de 2 por cento e bateu em 3 reais nesta quarta-feira após o presidente do Senado rejeitar medida provisória que trata de desonerações tributárias, dificultando ainda mais o ajuste das contas públicas brasileiras.

Às 12h34, a moeda norte-americana avançava 2,25 por cento, a 2,9940 reais na venda, após atingir 3,0010 reais na máxima da sessão, maior nível desde agosto de 2004. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro estava em torno de 674 milhões de dólares.

“Ninguém sabe onde vai parar, é uma barbárie”, resumiu o gerente de câmbio da corretora BGC Liquidez, Francisco Carvalho.

Na noite passada, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) surpreendeu o Executivo na noite passada ao rejeitar a medida provisória 669, argumentando que ela não cumpria preceitos constitucionais. Pouco depois, o governo enviou um projeto de lei com urgência constitucional assinado pela presidente Dilma Rousseff para substituir a MP.

A perspectiva de melhora da política fiscal vinha sendo uma luz no fim do túnel em meio ao cenário de contração econômica e inflação acima de 7 por cento neste ano. À medida que se torna mais difícil para o governo cortar seus gastos, a pressão cambial também se intensifica.

“O dólar já estava em uma tendência de alta em função dos fundamentos deteriorados. Agora, há esse ‘a mais’, que é o cenário político conturbado dificultando a implementação do ajuste fiscal”, disse o analista da WinTrade Bruno Gonçalves, que não tem expectativas de alívio no câmbio no curto prazo.

Com isso, cresce a ansiedade do mercado sobre o futuro do programa de intervenção do Banco Central no câmbio.

O atual programa de leilões diários de swap cambial está marcado para durar até pelo menos o fim deste mês, e a sinalização de que o BC pretende rolar apenas parcialmente os contratos que vencem em 1º de abril já injetou incerteza no mercado.

“Isso tudo dá mais fôlego para o mercado testar o BC”, disse o operador de câmbio da corretora Intercam Glauber Romano.

Nesta manhã, o BC deu continuidade às intervenções diárias, vendendo a oferta total de até 2 mil swaps, com volume correspondente a 97,7 milhões de dólares. Foram vendidos 100 contratos para 1º de dezembro de 2015 e 1.900 para 1º de fevereiro de 2016.

O BC também vendeu a oferta total no leilão de rolagem dos swaps que vencem em 1º de abril. Até agora, foram rolados cerca de 11 por cento do lote total, que corresponde a 9,964 bilhões de dólares.

INFORMATIVO DE MERCADO

SOJA

A soja recuou pela terceira sessão seguida na Bolsa de Chicago (CBOT), perdendo o suporte a US$ 10/bushel e voltando aos patamares anteriores à greve dos caminhoneiros no Brasil. Além do fim da paralisação, oficializado na noite de ontem, o fortalecimento do dólar contribuiu para as perdas. Desde sexta-feira, o contrato maio acumula baixa de 3,7%, o que pode motivar uma cobertura de posições vendidas hoje, especialmente se houver alguma surpresa no relatório semanal de exportações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Ontem, a soja para maio recuou 18,25 cents (1,80%) e encerrou a US$ 9,94/bushel, menor patamar de fechamento para o contrato mais líquido desde 13 de fevereiro. Depois de uma reunião com o ministro Miguel Rossetto, da Secretaria-Geral da Presidência, os caminhoneiros aceitaram encerrar a greve e sentar à mesa de negociações, tornada permanente, e que tem o próximo encontro marcado para 10 de março. A pauta formulada pela categoria inclui sete pontos: redução do porcentual do último aumento do PIS/Cofins sobre o óleo diesel; definição da tabela mínima de frete na reunião de 10 de março; linha de crédito no limite de R$ 50 mil com carência de três meses; reserva de mercado de 40% em produtos transportados no País; carência de 12 meses em financiamentos de veículos e equipamentos; criação de um fórum permanente de debates; perdão das multas e notificações aplicados durante a paralisação.

O prêmio acrescentado aos preços pela ameaça ao escoamento da safra brasileira foi retirado por investidores. “Ninguém sabia até onde a paralisação ia. Se continuasse, poderia ter impacto significativo”, afirmou a analista Natalia Orlovicin, da FCStone. “Mas o término foi mais rápido do que se esperava, com impacto pequeno no escoamento da soja. O ritmo de embarques não deverá ser tão difícil de recuperar.” Com as interdições praticamente encerradas ontem mesmo, as cargas voltaram a chegar até os portos. A normalização do fluxo fez com que a soja voltasse a operar abaixo dos US$ 10/bushel.

Para a analista, o preço pode ser manter no entorno de US$ 9,90/bushel por alguns dias, já que o recuo foi brusco. “Depois de três quedas seguidas, podemos ter um movimento de compra com impacto mais altista, mas isso não se sustenta por fundamentos”, destacou. “O preço da soja neste primeiro semestre não deve ficar por muito tempo acima dos US$ 10/bushel.” Entretanto, investidores continuam atentos à evolução dos embarques brasileiros, já que o volume exportado em fevereiro foi baixo em relação ao ano passado. “O escoamento do Brasil nunca é uma tarefa fácil”, assinalou a analista.

A colheita no País também continua no radar dos traders. Com mais de 50% da safra já retirada das lavouras em Mato Grosso, a preocupação com atrasos é menor, mas o Rio Grande do Sul, por exemplo, onde é esperada produtividade excelente, recém começou a colher. Ontem, a INTL FCStone ajustou para cima a previsão de produção do Brasil em 2014/15, de 92,83 milhões de toneladas para 93,15 milhões de toneladas, considerando uma produção gaúcha recorde e rendimentos acima dos inicialmente esperados no Paraná, que devem compensar perdas em Mato Grosso do Sul e Goiás.

Outro fator que ajudou a pressionar a oleaginosa foi o avanço do dólar. O índice dólar, que mede o comportamento da moeda norte-americana versus uma cesta de seis moedas, atingiu nova máxima em onze anos ontem. Com a moeda local forte, os EUA começam a perder competitividade no mercado internacional. A apreciação do dólar torna a soja norte-americana menos atrativa e incentiva produtores brasileiros a vender volumes maiores da oleaginosa no mercado internacional.

Por isso, investidores devem ficar atentos aos números semanais de exportação de commodities que o USDA divulga hoje. Analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires previam exportações de soja de 200 mil a 600 mil toneladas, ante 495,4 mil toneladas na semana até 19 de fevereiro.

COTAÇÕES DO COMPLEXO SOJA NA BOLSA DE CHICAGO

  GRÃO   FARELO   ÓLEO
  US$/bushel   cents   US$/t   US$   (cents/libra)   pontos
  Mar/15 9,8900 -19,75  Mar/15 334,10 -7,70  Mar/15 32,03 -77
  Mai/15 9,9400 -18,25  Mai/15 327,10 -5,70  Mai/15 32,21 -76
  Jul/15 9,9975 -17,50  Jul/15 325,20 -5,40  Jul/15 32,40 -74
  Ago/15 9,9825 -17,00  Ago/15 324,20 -5,10  Ago/15 32,46 -73

CBOT/Agência Estado

No mercado doméstico, as negociações destravaram com a alta do dólar. Contudo, corretores relatam que alguns vendedores apostam em valores ainda mais altos e preferem segurar a oleaginosa recém-colhida, enquanto compradores demonstram incerteza sobre os fretes.

Em Mato Grosso, compradores indicavam R$ 53,50/saca em Nova Mutum para embarque no fim de março e pagamento em abril, mas vendedores da região desejavam R$ 55/saca. O corretor Rafael Cerci, da Perfil Agrícola, contou ter fechado o último negócio de volume grande a R$ 52,50/saca. Foram 5 mil toneladas há 15 dias em Santa Rita do Trivelato. “Empresas tiraram o pé do acelerador enquanto não se definir o frete”, salientou o agente, se referindo a uma das principais demandas da paralisação dos caminhoneiros, de recomposição do valor do transporte de cargas. Segundo o agente, há indicações de compra mais altas para prazos maiores de pagamento, mas produtores não estão aceitando esse tipo de operação. Em Nova Mutum, a colheita está acelerada. Esta semana foi de chuvas à noite e sol durante o dia. Na região, alguns produtores obtiveram médias de 50 a 52 sacas por hectare para as lavouras pegaram 15 dias sem chuvas no período de enchimento de grãos, mas agora há relatos de 60 sacas por hectare.

No Paraná, era possível fechar negócios a R$ 57/saca (balcão) e entre R$ 60,50/saca e R$ 61/saca (lotes) no oeste do Estado, informou o economista Camilo Motter, da Granoeste Corretora. Já para entrega nos portos, “a variação é grande, dependendo de para onde o produto é embarcado – no Porto de Paranaguá (PR) ou no de São Francisco do Sul (SC)”. No primeiro caso, as pedidas de compra estavam em R$ 66,50/saca, e, no segundo, em R$ 68,50/saca. Havia expectativa de que se pudesse ter um aumento no valor da saca entregue no porto de até R$ 2 por causa da expressiva valorização do dólar, mas os preços em Chicago cederam, o que fez com que a maioria das praças trabalhasse com valorização entre R$ 0,50 e R$ 1 sobre o mercado do dia anterior.

Em Minas Gerais, compradores do mercado interno indicavam R$ 58/saca em Uberlândia no spot, mas há poucos vendedores e compradores atuantes na negociação. Tradings estão bem abastecidas da leguminosa, e a greve dos caminhoneiros vinha empacando a comercialização, na avaliação do corretor da ABS, Eduardo Basílio. Para exportação, era possível assinar contratos para retirada em Uberlândia a R$ 61,60/saca. Pequenos comerciantes e esmagadoras aguardam a safra 2014/15, que está sendo colhida, para negociar. “Assim, os negócios de volume com soja começam a partir da semana que vem”, apontou Basílio. Ontem, havia oferta de 3 mil sacas por R$ 56/saca a retirar em fazenda, sem limpeza ou beneficiamento, mas não atraiu interesse de compra.

O indicador de preços da soja Esalq, calculado com base nos preços do mercado disponível em cinco praças do Estado do Paraná, fechou com alta de 1,27%, a R$ 62,42/saca. Em dólar, o indicador ficou em US$ 20,95/saca (-0,80%). O dólar à vista no balcão fechou em alta de 2,06%, a R$ 2,9790, nível mais alto desde 19 de agosto de 2004.

EVOLUÇÃO DE PREÇOS NO MERCADO FÍSICO DE LOTES

  SOJA EM GRÃO – (R$ por saca de 60 kg) – no atacado
  04/02   03/02   DIA   SEMANA   MÊS   12 MESES
  Paranaguá 65,84 65,84 +0,00% +0,86% +6,23% -10,63%
  Barreiras 57,17 57,25 -0,14% -1,99% +3,95% -8,04%
  Ponta Grossa 62,53 61,63 +1,46% +1,36% +4,86% -9,72%
  Passo Fundo 64,05 63,28 +1,22% +1,83% +8,82% -8,05%
  Rio Verde 58,40 57,83 +0,99% +3,13% +9,04% -4,70%
  Rondonópolis 57,30 57,22 +0,14% +2,08% +10,51% -5,80%
  Triângulo Mineiro 59,50 59,33 +0,29% +1,28% +10,06% -5,93%
  Oeste do Paraná 60,56 59,23 +2,25% +0,58% +6,04% -9,29%
  Norte do Paraná 61,38 60,09 +2,15% +1,99% +7,68% -9,99%
  Mogiana 61,25 61,70 -0,73% -0,39% +9,43% -8,39%
  Ijuí 63,89 62,92 +1,54% +0,50% +7,50% -8,30%
  Sorriso 50,75 50,34 +0,81% +1,08% +7,84% -6,64%
  Sorocabana 60,71 60,50 +0,35% +0,02% +8,28% -9,78%
  ESALQ – R$/saca 62,42 61,64 +1,27% +1,30% +6,66% -9,78%
  DÓLAR 2,9790 2,9190 +2,06% +3,83% +8,45% +27,20%
  FARELO PELLETS – R$/TONELADA
  Campinas 979,08 978,13 +0,10% -1,93% +6,36% -12,78%
  Chapecó 1090,07 1088,01 +0,19% +1,11% +6,94% -11,49%
  Maringá 1071,87 1070,16 +0,16% -0,65% +2,17% -10,30%
  Oeste PR 1042,84 1054,93 -1,15% +2,66% +1,89% -9,48%
  Ponta Grossa 1097,76 1114,72 -1,52% -0,31% +2,68% -4,79%
  Triângulo MG 1014,53 1005,51 +0,90% +1,41% +6,78% -10,97%
  ÓLEO DE SOJA- SP R$/TONELADA
  ICMS 12% 2244,83 2211,24 +1,52% +2,49% +6,52% -2,41%
  ICMS 7% 2164,45 2165,97 -0,07% +0,48% +3,30% -3,41%

Cepea/Agência Estado

MILHO

O mercado de milho avançou pouco no disponível no Brasil ontem, mesmo com a redução das interrupções em rodovias. Após o fim da greve dos caminhoneiros, oficializado ontem à noite, a perspectiva é de que as negociações voltem a acelerar em breve, já que poucos lotes estavam chegando aos compradores quando as estradas estavam bloqueadas no País. A comercialização futura da safrinha 2014/15 segue enfraquecida. Com a continuidade da alta do dólar ante o real, vendedores acreditam em melhores oportunidades mais adiante. Além disso, as propostas atuais de tradings são para embarque e pagamento no quarto trimestre, mas produtores pedem prazos mais curtos e valores mais altos.

Em Mato Grosso, rodavam poucos negócios. Tradings indicavam ontem R$ 17/saca para retirada em Nova Mutum em outubro e pagamento em novembro. O corretor Rafael Cerci, da Perfil Agrícola, contou ter fechado os últimos volumes grandes há mais de um mês, quando saíram até 80 mil toneladas a R$ 16/saca em Nova Mutum, com embarque em agosto e pagamento em setembro. Produtores querem agora negociar novos lotes apenas para embarque no início do segundo semestre e pagamento curto, mas é difícil encontrar compradores nesses prazos. Isso porque multinacionais usam o dólar futuro forte e menor pressão de frete a partir de outubro para oferecer valores maiores, já que a programação de compras para julho, agosto e setembro já foi parcialmente preenchida. Vendedores, entretanto, preferem aguardar. O agente acredita que, se as indicações de compra voltarem a atingir R$ 17/saca para retirada em julho e agosto e pagamento em setembro, devem ser negociados novos lotes.

No spot, havia chance de negócio a R$ 16,50/saca em Nova Mutum, preço estável há mais de um mês, quando rodavam volumes pontuais nesse nível. Sem concorrência de empresas de exportação, o mercado interno se abastece com a safra de verão, que está sendo colhida em outros pontos de cultivo. Na região, a pedida de venda estava em R$ 18/saca. A incerteza sobre o valor do frete também trava negociações. Participantes projetam alta com o fim da greve, já que a recomposição do preço do transporte rodoviário era uma das principais reivindicações de motoristas.

Em Minas Gerais, o milho tinha vendedor a R$ 26/saca no spot em Uberlândia, mas por ora o valor não atraía interesse de compra. “Quem nos procura para comprar o cereal é para investir – o investidor compra o milho e o revende para grandes consumidores”, explicou o corretor Eduardo Basílio, da ABS Corretora. “Com a greve, não havia como garantir a entrega da carga para o cliente.” O fim da greve dos caminhoneiros reabre a possibilidade de as cargas chegarem a seu destino. Assim, a expectativa é de que os negócios recomecem a ocorrer com mais força na semana que vem, pelo fato de grandes consumidores do cereal – fábricas de rações ou indústrias alimentícias – já estarem “raspando o fundo do silo”. Segundo ele, esse tipo de comprador não gosta de estocar grandes quantidades e pode voltar às compras em breve.

Por enquanto, produtor que tem milho armazenado tenta ganhar um pouco mais antes da entrada da safra. Se na semana passada o disponível estava em R$ 24/saca, esta semana ficou cotado em R$ 26/saca. “Está havendo uma queda de braço entre indústria e produtor, que quer ver quanto pode ganhar a mais pela sua colheita”, apontou Basílio. Quanto à safrinha 2014/15, praticamente não há, por tradição na região, negócios antecipados.

No Paraná, o milho no spot tinha compradores no oeste do Estado a R$ 21/saca (balcão) e R$ 25/saca e R$ 25,50/saca (disponível), informou o economista da Granoeste Corretora, Camilo Motter. Segundo boletim divulgado pela corretora, a normalização do fluxo de cargas na região ameniza o problema de abastecimento das fábricas de ração, principalmente daquelas que vinham adquirindo o produto da mão para a boca. Já a comercialização futura de milho da safrinha 2014/15 ocorria a R$ 25/saca no oeste e a R$ 29,50/saca e R$ 30/saca no Porto de Paranaguá, com embarque em setembro e pagamento em outubro. “Se bem que hoje (ontem), o porto ficou meio travado, porque havia expectativa de preços melhores em razão da alta do dólar”, disse Motter.

O indicador Cepea/Esalq fechou em alta de 0,41%, a R$ 29,46/saca. Em dólar, o preço ficou em US$ 9,89/saca (-1,59%). O dólar à vista no balcão terminou em alta de 2,06%, aos R$ 2,9790, maior nível desde 19 de agosto de 2004.

EVOLUÇÃO DOS PREÇOS NO MERCADO FISICO

  MILHO – R$ / saca
  04/03/2015   03/03/2015   02/03/2015   27/02/2015   26/02/2015   25/02/2015
  Passo Fundo 25.08 24.39 24.70 24.41 24.42 24.33
  Chapecó 27.56 27.87 27.59 27.71 27.52 27.30
  Paraná/Sudoeste 24.51 24.83 24.50 24.42 24.15 24.08
  Cascavel 24.16 23.99 23.93 23.77 23.71 23.89
  Ponta Grossa 24.79 24.75 24.76 24.62 24.63 24.44
  Paraná/Norte 24.52 24.57 24.59 24.56 24.27 24.08
  Sorocabana 25.85 25.65 25.60 25.43 25.38 25.24
  Campinas 29.46 29.34 29.31 28.96 29.03 28.94
  Mogiana 26.51 26.17 26.05 25.72 26.10 26.44
  Triângulo Mineiro 26.01 25.85 25.70 25.53 25.48 25.29
  Rio Verde 22.93 23.72 23.31 23.20 23.25 22.76
  Sorriso 15.33 15.25 15.11 15.18 15.33 15.08
  Posto Recife 35.83 35.99 35.97 35.73 35.93 35.81

Na Bolsa de Chicago, os futuros de milho fecharam em leve baixa, com sinais de demanda mais fraca pelo grão nos Estados Unidos. O vencimento maio cedeu 1,50 cent (0,38%) e fechou a US$ 3,8950 por bushel. Mais cedo, a Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA, na sigla em inglês) disse que a produção média de etanol no país caiu 1,7% na semana encerrada no dia 27 de fevereiro, para 931 mil barris por dia.

  Milho – Bolsa de Chicago (CBOT)
  Cotação em dólar por bushel e variação em centavos de dólar
  Contrato  Máxima  Mínima  Anterior  Atual Variação
  Mar/15 3,8200 3,8125 3,8200 3,8150 -0,50
  Mai/15 3,8975 3,8675 3,9100 3,8950 -1,50
  Jul/15 3,9800 3,9500 3,9925 3,9750 -1,75
  Set/15 4,0350 4,0225 4,0675 4,0475 -2,00