RESUMO DAS NOTÍCIAS SOBRE O AGRIBUSINESS NOS JORNAIS 19/03/2015

Após chegar a subir mais de 1,5 por cento durante a sessão, o dólar reverteu a trajetória e fechou em queda pelo terceiro dia consecutivo, após o comunicado de política monetária do Federal Reserve levar investidores a apostar que os juros norte-americanos não devem começar a subir tão cedo quanto o esperado.

A moeda norte-americana caiu 0,52 por cento, a 3,2141 reais na venda, acumulando baixa de 1,07 por cento nas últimas três sessões. Na máxima da sessão, a divisa subiu 1,54 por cento, atingindo 3,2809 reais.

Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de 600 milhões de dólares.

Após o fechamento do mercado, o dólar ampliou as perdas, marcando queda de 1,27 por cento, a 3,1901 reais.

Apesar de descartar a promessa de ser “paciente” para elevar os juros, o Fed reduziu suas estimativas de crescimento, juros e inflação para 2015 e 2016. Alguns operadores já esperavam que o banco central norte-americano adotasse uma postura mais cautelosa, com medo de impactos adversos da alta do dólar global e queda dos preços do petróleo.

“Foi um comunicado relativamente ‘dovish’, mas não tanto”, disse o economista da 4Cast, Pedro Tuesta, que vê chance “muito menor” de o aperto monetário norte-americano ter início em junho. A manutenção de juros baixos nos EUA por mais tempo sustentaria a atratividade de ativos denominados em reais.

Mas, segundo Tuesta, o efeito do comunicado do Fed sobre o comportamento do real nas próximas sessões pode ser limitado. “Reduz a pressão, mas o real está em um mundo próprio. Há uma chance de o Banco Central anunciar o fim do programa de swaps cambiais e há a questão do ajuste fiscal”, acrescentou.

Também por isso, a queda do dólar sobre o real foi menos expressiva do que o movimento em outros mercados de câmbio. O euro, por exemplo, subiu mais de 2 por cento em relação à divisa norte-americana, maior ganho diário desde julho de 2010.

Outro fator que limitou a queda do dólar à vista no Brasil foi um ajuste técnico. Na sessão passada, a moeda dos EUA recuou na reta final do pregão devido ao ingresso de investidores estrangeiros na bolsa, mas, após o fechamento, o dólar futuro reduziu a queda à medida que o impacto do fluxo se dissipou. Por isso, contrato para abril apresentou maior do que o dólar pronto nesta sessão.

No front doméstico, as preocupações com o quadro político e econômico do Brasil mantiveram os investidores cautelosos. O Congresso aprovou na noite passada o Orçamento Federal de 2015, com o maior valor já consignado na lei orçamentária para emendas individuais de deputados e senadores.

“Olhando pelo lado positivo, (a aprovação do Orçamento) parece ser uma trégua temporária nos atritos entre o Executivo e o Legislativo. Mas, é claro, isso não significa que os problemas acabaram”, disse um operador de uma corretora nacional, que pediu para não ser identificado.

Pesquisa Datafolha mostrou que a avaliação ruim/péssima do governo da presidente Dilma Rousseff disparou para 62 por cento em março, na maior rejeição a um presidente desde Fernando Collor de Mello às véspera do impeachment em 1992.

A dúvida sobre a possível prorrogação do programa de intervenções diárias do BC no câmbio completou o quadro de incertezas. Nesta tarde, o presidente do BC, Alexandre Tombini, afirmou que a autoridade monetária ainda está por decidir o futuro da atuação, mas ressaltou que o atual programa já tem tamanho significativo.

“Tudo sugere que o fim dos leilões diários já está no preço do dólar”, disse o operador da corretora Intercam Glauber Romano.

Nesta manhã, a autoridade monetária deu continuidade às rações diárias vendendo a oferta total de até 2 mil swaps cambiais, que equivalem a 97,2 milhões de dólares. Foram vendidos 100 contratos para 1º de dezembro de 2015 e 1.900 para 1º de março de 2016.

A autoridade monetária também vendeu a oferta integral no leilão de rolagem dos swaps que vencem em 1º de abril. Até agora, foram rolados cerca de 46 por cento do lote total, que corresponde a 9,964 bilhões de dólares.

Na FOLHA: Dólar cai após indicação de BC dos EUA de crescimento moderado

O dólar comercial, que tinha subido na manhã desta quarta-feira (18), inverteu a tendência após o Federal Reserve (banco central dos EUA) sinalizar um aumento nas taxas de juros nos próximos meses, mas com uma análise considerada mais cautelosa dos indicadores da economia americana.

INFORMATIVO DE MERCADO

SOJAUm movimento de correção impulsionou os futuros de soja na Bolsa de Chicago (CBOT) após quatro quedas consecutivas, mas analistas não esperam reversão do viés de baixa das cotações em meio ao avanço da colheita e da comercialização do Brasil. Na véspera, a soja havia atingido o menor patamar em cinco meses. O recuo do dólar no Brasil e no exterior também contribuiu para o ganho de ontem. O movimento recente de valorização do dólar ante o r eal e as principais moedas vinha estimulando exportações da safra brasileira e deixando o produto norte-americano menos competitivo no mercado internacional. Investidores devem ficar atentos hoje ao comportamento do câmbio e também aos dados semanais de exportação de soja dos Estados Unidos.

Ontem, a soja para maio subiu 10,50 cents (1,10%), a US$ 9,65/bushel, perto da máxima do dia, a US$ 9,67/bushel. “Foi uma recuperação técnica: nada de mudança no cenário de fundamentos, só o sentimento de que o mercado estava sobrevendido”, explicou o analista Steve Cachia, da Cerealpar. “Na nossa opinião, o mercado deve continuar pressionado por enquanto, com as recuperações vindo seguidas de novas quedas.” Segundo ele, fora a expectativa com o relatório de plantio nos EUA que deve ser divulgado pelo Departamento de Agricultura do país (USDA) no fim do mês, não há por ora outros fatores que alterem o cenário de fundamentos.

A queda do dólar ante as principais moedas também ajudo u a elevar os futuros. Pouco antes do fechamento da CBOT, às 15h de Brasília, o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) havia divulgado a sua decisão de política monetária. O comunicado elevou temores de que o aperto monetário possa levar mais tempo do que o previsto. No documento, o Fed revisou para baixo as estimativas de crescimento econômico, inflação e juros nos EUA. O tom pessimista surpreendeu os mercados, que apostavam que a elevação dos juros poderia vir já na reunião de junho, com consequente efeito altista sobre o dólar. Durante a entrevista coletiva sobre a decisão, a presidente do Fed, Janet Yellen, comentou que o fortalecimento do dólar é uma das razões que explica o ritmo mais lento das exportações norte-americanas no começo deste ano. No Brasil, o comunicado também serviu de norte para o mercado de câmbio. O dólar apagou os ganhos exibidos até então e virou para o vermelho, fechando em queda de 0,96%, a R$ 3,2150.

O movimento da moeda norte-a mericana deve continuar no radar do traders nesta quinta-feira. “O dólar é a chave principal para a comercialização de soja no Brasil estar melhorando”, explicou Cachia. “Se o dólar continuar subindo, devem continuar saindo negócios por causa do preço interno mais firme. Para o produtor, pode ser uma oportunidade de negociar a um nível de preço que há alguns meses não se imaginava.”

O USDA divulga nesta sexta-feira o relatório semanal de exportações do país. Analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires projetavam entre 0 e 425 mil toneladas. Essa é mais uma oportunidade para investidores avaliarem a demanda externa por soja norte-americana, que vem diminuindo com o foco no Hemisfério Sul. Na semana passada, o governo norte-americano reportou vendas externas de 198,7 mil toneladas. “É normal ter números baixos nessa época, quando a demanda se desloca para a América do Sul”, afirmou o analista.

O ritmo de embarques ainda lento no Brasil parece já ter sido embutido nos preç os, já que o risco de nova greve de caminhoneiros não se confirmou até agora. “Tem atraso, mas é do pico da safra, nada dramático que esteja chamando a atenção”, afirmou Cachia. Com cerca de metade da colheita concluída, as chuvas no Brasil também preocupam menos. Segundo o serviço meteorológico Meteorlogix, a perspectiva é de chuvas esparsas e tempestades na sexta e no sábado em áreas do Centro-Oeste e Sul, com retorno do tempo seco no domingo.

COTAÇÕES DO COMPLEXO SOJA NA BOLSA DE CHICAGO

  GRÃO   FARELO   ÓLEO
  US$/bushel   cents   US$/t   US$   (cents/libra)   pontos
  Mai/15 9,6500 10,50  Mai/15 320,80 3,30  Mai/15 30,63 59
  Jul/15 9,6975 10,25  Jul/15 319,00 3,10  Jul/15 30,83 59
  Ago/15 9,6925 10,00  Ago/15 317,70 2,40  Ago/15 30,90 58
  Set/15 9,5650 10,00  Set/15 316,70 2,40  Set/15 30,93 55

CBOT/Agência Estado

No mercado doméstico, os negócios avançavam mais no Paraná, em virtude da proximidade com os portos do Sul. Em Mato Grosso, a alta do frete freava algumas negociações da safra 2014/5. Contudo, corretores apontavam retomada das vendas antecipadas da safra 2015/16.

No Paraná, rodaram 8 mil toneladas posto na ferrovia em Maringá em abril, com pagamento no fim do mesmo mês, a R$ 66,50/saca. Na véspera, já haviam rodado 10 mil toneladas também a R$ 66,50/saca. No spot, havia notícias de acordos a R$ 65,50/saca na ferrovia. “Tivemos alguns dias de sol, os armazéns estão enchendo”, disse corretor de Maringá. “Vendedor dá preferência para os compradores que oferecem retirada ou entrega imediata.” Segundo a fonte, têm saídos volumes expressivos nos últimos dias, devido à aceleração da colheita na região e à necessidade de liberar espaço. “No mesmo dia, saem negócios a diferentes preços, dependendo dos prazos de embarque.” No Porto de Paranaguá, havia chance de acordos ent re R$ 71,50/saca e R$ 71,80/saca para entrega e pagamento em abril, mas o agente contou não ter visto contratos ontem.

Em Mato Grosso, compradores indicavam R$ 55,50/saca para retirada em Sorriso no spot, patamar em que rodaram 3 mil toneladas esta semana. Na semana passada, a pedida de compra estava em R$ 54/saca. Para entrega em portos, o corretor comentou que está mais difícil de fechar negócio. Ele estimou que o frete de Sorriso a Santos esteja em R$ 340/tonelada, bem acima dos valores praticados antes da paralisação dos caminhoneiros. Por outro lado, as negociações antecipadas da safra 2015/16 aceleraram. Na sexta, terça e quarta-feira, rodaram 28 mil toneladas a R$ 57/saca para retirada em fevereiro de 2016 e pagamento no mês seguinte. “Produtores estão vendendo para pagar as despesas fixas em reais”, explicou a fonte.

O indicador de preços da soja Esalq, calculado com base nos preços do mercado disponível em cinco praças do Estado do Paraná, fechou com alta de 0,03%, a R$ 64,91/saca. Em dólar, o indicador ficou em US$ 20,19/saca (+1,00%).

EVOLUÇÃO DE PREÇOS NO MERCADO FÍSICO DE LOTES

  SOJA EM GRÃO – (R$ por saca de 60 kg) – no atacado
  18/03   17/03   DIA   SEMANA   MÊS   12 MESES
  Paranaguá 67,32 67,32 +0,00% +0,00% +6,86% -6,81%
  Barreiras 59,50 60,67 -1,93% +2,59% +4,39% -0,83%
  Ponta Grossa 65,84 64,91 +1,43% +3,15% +6,45% -4,95%
  Passo Fundo 67,05 67,00 +0,07% +1,38% +8,27% -3,25%
  Rio Verde 62,75 62,05 +1,13% +3,87% +8,66% +1,75%
  Rondonópolis 60,07 61,17 -1,80% +0,12% +9,72% +1,35%
  Triângulo Mineiro 63,28 62,65 +1,01% +3,74% +8,78% +0,57%
  Oeste do Paraná 63,31 64,27 -1,49% +0,25% +7,73% -5,93%
  Norte do Paraná 63,70 63,84 -0,22% +1,19% +8,28% -6,24%
  Mogiana 65,30 65,25 +0,08% +2,90% +8,62% -2,26%
  Ijuí 67,45 67,75 -0,44% +2,29% +8,79% -2,35%
  Sorriso 54,24 54,31 -0,13% +1,78% +10,24% +2,09%
  Sorocabana 64,94 65,06 -0,18% +3,08% +9,46% -2,78%
  ESALQ – R$/saca 64,91 64,89 +0,03% +1,28% +7,41% -6,00%
  DÓLAR 3,2150 3,2460 -0,96% +2,88% +13,05% +37,33%
  FARELO PELLETS – R$/TONELADA
  Campinas 1069,94 1071,15 -0,11% +0,18% +13,74% -1,72%
  Chapecó 1117,88 1121,54 -0,33% +0,72% +7,66% -5,23%
  Maringá 1126,16 1128,06 -0,17% +1,43% +8,73% -5,77%
  Oeste PR 1097,26 1084,88 +1,14% +0,22% +8,57% -3,75%
  Ponta Grossa 1146,90 1160,22 -1,15% +0,12% +6,34% -2,18%
  Triângulo MG 1098,68 1096,10 +0,24% +2,76% +10,96% +3,91%
  ÓLEO DE SOJA- SP R$/TONELADA
  ICMS 12% 2225,79 2226,09 -0,01% -0,79% +3,10% -4,48%
  ICMS 7% 2215,13 2216,62 -0,07% -0,94% +3,67% -2,12%

Cepea/Agência Estado

MILHO

A negociação de milho no mercado spot ganhou força em algumas praças, como o médio-norte de Mato Grosso e o oeste do Paraná, após indústrias terem elevado preços para tentar atrair vendedores. Em outras áreas produtoras do País, produtores preferem focar a soja ou apostam que os preços subirão mais em breve. A comercialização futura do cereal acelerou em Mato Grosso, onde 42,0% da safrinha 2015 já foi negociada antes mesmo do fim do plantio, mas avança pouco no Sul.

No Paraná, cerealistas pediam R$ 25,50/saca no spot para retirada na região norte, porém compradores indicavam R$ 25/saca. Corretor de Maringá contou não ter negociado lotes na região esta semana. No oeste, havia rumores de que teriam sido assinados contratos a R$ 25,50/saca, mas alguns vendedores desejavam valores maiores, em torno de R$ 26,50/saca.

Quanto à safrinha 2014/15, compradores ofereciam de R$ 26,20/saca a R$ 26,50/saca posto na ferrovia em Maringá em agosto, com pagament o em setembro. Produtores desejavam R$ 27,50/saca a R$ 28/saca. No Porto de Paranaguá, havia indicações entre R$ 29,20/saca e R$ 29,50/saca para entrega em agosto, de acordo com o prazo de pagamento. Além de produtores evitarem negociar grandes volumes na região devido ao risco climático da safrinha, o prêmio no porto diminuiu. “Há uma semana estava 40 pontos acima do contrato setembro, mas a última indicação que tivemos era de 15 pontos acima”, assinalou o corretor.

Em Mato Grosso, voltaram a sair negócios esta semana a R$ 16/saca com embarque em outubro em Sorriso e pagamento em novembro. Rodaram 5 mil toneladas para exportação. “Nas últimas semanas, não estava saindo nada. Agora participantes voltaram a negociar por causa do câmbio”, disse agente da região. Apesar de o dólar ter recuado ontem ante o real, acumula alta de mais de 12% em março. Na semana passada, multinacionais ofereciam R$ 15,50/saca em Sorriso para os mesmos prazos.

No spot, agroindústria sinaliza va R$ 17/saca para entrega em Lucas do Rio Verde, patamar em que rodaram 6 mil toneladas ontem. O negócio refletiu a desaceleração dos negócios de soja de alguns produtores no spot. “Um vendedor parou o embarque de soja, o que abriu espaço para mexer com milho”, explicou o corretor. Na semana passada, não havia propostas na região, segundo ele. Vendedores com disponibilidade de caminhão aproveitavam para negociar, enquanto outros produtores pediam R$ 17/saca, mas para retirada em Sorriso.

Em Minas Gerais, os negócios no spot na região do Triângulo Mineiro travaram. Conforme o corretor Danilo Ribeiro, da ABS Corretora, de Uberlândia, há uma queda de braço entre produtores e compradores na questão de preços. “Produtor está pedindo R$ 26 pela saca, enquanto os compradores oferecem, no máximo, R$ 24,50”, disse. A pressão de baixa decorre da situação macroeconômica do País, com o consumo em queda e incertezas sobre o ritmo de crescimento. “A região vendia 50 mil sacas por mês de milho para a indústria e, nos últimos períodos, as vendas mensais baixaram para 25 mil sacas. Faz um bom tempo que não estamos conseguindo vender o grão para São Paulo, por exemplo.”

O indicador do milho Cepea/Esalq/BM&FBovespa fechou o dia em queda de 0,10%, a R$ R$ 29,53/saca. Em dólar, o preço ficou em US$ 9,18/saca (+0,77%).
EVOLUÇÃO DOS PREÇOS NO MERCADO FISICO

  MILHO – R$ / saca
  17/03/2015   16/03/2015   13/03/2015   12/03/2015   11/03/2015   10/03/2015
  Passo Fundo 24.54 24.74 25.11 25.31 25.23 24.86
  Chapecó 28.13 28.04 28.07 28.04 27.88 28.13
  Paraná/Sudoeste 25.07 25.04 25.05 25.07 24.75 25.01
  Cascavel 24.15 24.14 24.25 24.25 24.21 24.16
  Ponta Grossa 25.10 25.12 24.82 25.06 25.17 25.02
  Paraná/Norte 24.79 24.56 24.78 24.47 24.57 24.52
  Sorocabana 25.94 26.10 26.11 26.03 25.88 25.84
  Campinas 29.64 29.61 29.65 29.70 29.67 29.64
  Mogiana 27.11 27.04 26.99 26.90 26.70 26.88
  Triângulo Mineiro 26.06 26.05 26.06 26.46 25.99 26.20
  Rio Verde 23.55 23.39 23.37 23.84 24.16 23.95
  Sorriso 15.82 14.87 14.85 15.58 15.69 15.29
  Posto Recife 35.48 35.33 35.38 35.36 35.29 35.32

Na Bolsa de Chicago, os futuros de milho fecharam em alta, com o forte recuo do dólar ante o euro após um comunicado divulgado pelo Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) elevar temores de que o aperto monetário pode levar mais tempo do que o previsto. O vencimento maio subiu 3,75 cents (1,01%) e terminou a US$ 3,7475 por bushel. Nas últimas semanas, a disparada do dólar no mercado internacional vinha prejudicando as exportações norte-americanas do cereal. Os ganhos também foram sustentados por especulações de que a área plantada com milho nos EUA será menor neste ano devido aos preços baixos da commodity.

  Milho – Bolsa de Chicago (CBOT)
  Cotação em dólar por bushel e variação em centavos de dólar
  Contrato  Máxima  Mínima  Anterior  Atual Variação
  Mai/15 3,7500 3,6825 3,7100 3,7475 3,75
  Jul/15 3,8275 3,7850 3,7900 3,8275 3,75
  Set/15 3,9050 3,9050 3,8675 3,9050 3,75
  Dez/15 3,9950 3,9400 3,9675 4,0000 3,25