Seca enfraquece carvalhos infectados

Quando eles crescem sem condições de estresse hídrico (ótima de irrigação), carvalhos infectados por Phytophthora cinnamomi responde fisiologicamente ao patógeno com estratégias de redução

Um estudo realizado por um grupo de pesquisadores do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade de Córdoba, na Argentina, estudou a resposta fisiológica diferente do carvalho quando confrontado somente para o patógeno Phytophthora cinnamomi e quando o faz em condições de estresse hídrico.

Quando eles crescem sem condições de estresse hídrico (ótima de irrigação), carvalhos infectados por Phytophthora cinnamomi responde fisiologicamente ao patógeno com estratégias de redução da biomassa e realocação de recursos. Isto é, como uma estratégia de defesa, as raízes das plantas infectadas com o metabolismo secundário ativo e para o seu crescimento, mas não são afetados outros parâmetros, tais como a eficiência fotossintética.

Graças a estes mecanismos, este grupo de plantas consegue lidar com a doença, evitar danos irreversíveis às suas raízes e recuperar após o primeiro ciclo de infecção. No entanto, a resposta é totalmente diferente quando o estresse hídrico causado pela seca aumenta a infecção pelo patógeno. Nesse caso, a fotossíntese diminui e a planta é incapaz de responder à infecção, levando à morte. Desta forma, o estudo amostrou a influência do estresse hídrico como um gatilho para a seca, que, em combinação com o patógeno, representa o pior cenário para a azinheira.

O aspecto mais inovador deste trabalho, publicado na revista Forests, tem sido a avaliação combinada da resposta fisiológica e do crescimento em plantas submetidas a estresse biótico e abiótico, considerando os problemas derivados da variabilidade natural do carvalho. Utilizando uma única população no ensaio e plântulas do mesmo genitor, a variabilidade da resposta foi reduzida, o que fortalece os resultados do estudo.

Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems