Soja: Em dia de volatilidade e novos boletins do USDA, mercado volta a recuar em Chicago

O mercado internacional da soja começou a sessão desta quinta-feira (30) – dia de relatórios do USDA – em campo positivo, porém, passou a registrar um novo movimento de realização de lucros e voltou a operar em campo negativo na Bolsa de Chicago. Assim, por volta das 11h30 (horário de Brasília), as posições mais negociadas perdiam de 10,50 e 12 pontos, com o novembro/16 cotado a US$ 11,02 por bushel.

A volatilidade já vinha sendo esperada por analistas e consultores de mercado, afinal, além de o momento ser de pleno desenvolvimento do mercado climático com o andamento da nova safra norte-americana, o Departamento de Agricultura do país traz hoje três novos reportes e mexe com o equilíbrio dos grãos. Os boletins serão divulgados às 13h (horário de Brasília).

Expectativas para o USDA

Estoques Trimestrais – Um dos reportes do USDA traz os números dos estoques trimestrais norte-americanos em 1º de junho de 2016 e a média das expectativas do mercado é de 22,67 milhões de toneladas, podendo variar de 21,34 milhões a 23,46 milhões. O volume é menor do que o registrado em junho de 2015 – 17,06 milhões de toneladas – e, em 1º de março deste ano, o total era de 41,67 milhões de toneladas.

Área de Plantio – As expectativas para a área cultivada com a soja variam de 33,43 milhões a 34,68 milhões de hectares. A média, de 33,98 milhões, é maior do que o reportado pelo USDA em março, de 33,28 milhões de hectares e também em relação a números divulgados no final do ano passado, de 33,45 milhões.

Os dois relatórios saem às 13h (horário de Brasília) e, mais cedo, ainda durante a manhã, serão atualizados os números das vendas semanais para exportação dos Estados Unidos, informações que também têm mexido com o mercado de forma bastante expressiva nos últimos pregões. A demanda pela soja americana, afinal, tem se mostrado mais intensa nos últimos meses, quando a oferta brasileira foi se tornando mais limitada e, consequentemente, mais cara.

Por: Carla Mendes
Fonte: Notícias Agrícolas