Nas praças do interior do País, a queda foi de 1,05%, para a média de R$ 82,26/saca. De acordo com a pesquisa do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, esse movimento acabou aumentando as perdas do mês para 0,65%, apontam os analistas da T&F Consultoria Agroeconômica.
No Rio Grande do Sul os preços devolveram os cinquenta centavos/saca que tinham ganho no dia anterior no porto de Rio Grande, para R$ 88,00 e caíram cinquenta centavos em Cruz Alta para R$ 85,00 e para 84,50 em Ijuí. Já em Passo Fundo o preço também caiu mais forte, cerca de R$ 1,50/saca, para R$ 85,00,contra R$ 86,50 do dia anterior.
Em Santa Catarina os preços da soja também caíram cinquenta centavos para R$ 85,00 em Chapecó e Campos Novos, permaneceu inalterado a R$ 86,00 em Mafra. No Paraná o preço pago aos produtores caiu mais dois reais/saca, voltando para R$ 80,00/saca na região de Ponta Grossa.
A T&F aponta ainda que, no mercado de lotes, o preço do disponível caiu um Real/saca para R$ 84,00, para fevereiro, mesmo preço para abril assim como o preço pago no porto, que caiu para R$ 86,00, pagamento no final de janeiro. Na região Oeste do estado caiu para R$ 82,50 e no Norte do estado ao redor de R$ 80,50, com retirada em fevereiro; para 2021 houve negócios a R$ 89,00 e até a R$ 90,00 com entrega em março e pagamento no final de abril.
China
A China aparentemente continuou fora das compras de soja norte-americana e de origem no Brasil nesta quinta-feira. “A única informação que recebemos foi de um negócio de Paper para fevereiro a +55H, com o qual parece ter encerrado as compras de fevereiro no Brasil, não apresentando nem mais cotação de prêmio”, dizem os analistas da T%&F.
O Brasil praticamente multiplicou por 4 a sua programação de embarques de soja-grão nas duas últimas semanas, passando de 1.079.940 toneladas para 5.351.723 toneladas nesta semana, segundo informes da Aphamar, segundo Line-Up acompanhado pela T&F Agroeconômica, fruto de vendas feitas durante ou logo após a assinatura do acordo comercial entre EUA-China, confirmando o que vimos dizendo que o Brasil continua e continuará sendo um mercado muito utilizado pela China.
Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems
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