Vendas externas de cortes aumentam quase 20% no ano

Correspondendo a mais de três quintos das exportações brasileiras de carne de frango, os cortes vêm sendo, também, os principais responsáveis pelo aumento de quase 16% no volume acumulado nos quatro primeiros meses de 2016 (1,436 milhões/t). Volume que – mera curiosidade – já supera em 13% o total exportado nos primeiros 12 meses deste século (1,266 milhões de toneladas em 2001).

É verdade que o aumento de volume não vem sendo acompanhado por recuperação de preço, pois, até aqui, os cortes apresentam índice de redução de preço (-17,50%) que só fica aquém da carne salgada (-17,82%). Porém, após 10 meses consecutivos de preços inferiores aos do frango inteiro, em março e abril os cortes registraram reversão da situação e, com isso, completam os quatro primeiros meses de 2016 com um preço médio quase 2% superior ao do frango inteiro.

Dada a significativa queda no preço médio, a expansão de quase 20% no volume continua insuficiente para tornar positiva a receita cambial dos cortes. Mas a diferença, agora, é pequena (-1,56%) e tende à reversão ainda no corrente semestre.

Quando isso ocorrer, os cortes já encontrarão outro item à frente: o frango inteiro. Cuja receita cambial, entre janeiro e abril, já é 0,44% superior à de idêntico período de 2015. De sua parte, industrializados e a carne de frango salgada também tendem a uma retomada, mas bem mais lenta e demorada.

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