Nova espécie do Cerrado é descoberta em Goiás

Com propriedades utilizadas em medicamentos para o tratamento de doenças como câncer e AIDS, a planta passa a integrar lista de novas descobertas mundiais divulgadas em janeiro de 2021

Uma nova espécie de planta foi descoberta no Legado Verdes do Cerrado, área de 32 mil hectares da CBA – Companhia Brasileira de Alumínio, localizada em Niquelândia-GO, que constitui uma Reserva Particular de Desenvolvimento Sustentável (RPDS), com missão de conservar a biodiversidade, desenvolver atividades da nova economia e contribuir para a realização de pesquisas científicas.

Pesquisadores que realizam inventário da flora e da vegetação da Reserva, com aproximadamente 80% da área composta por cerrado nativo, fizeram a descrição da nova espécie que foi denominada cientificamente como Erythroxylum niquelandense, em homenagem ao município de Niquelândia/GO, onde foi encontrada. A planta é morfologicamente semelhante a outras do mesmo gênero que são identificados popularmente como pimentinha-do-mato.

A nova espécie foi descrita e ilustrada em trabalho publicado pelos pesquisadores Marcos José da Silva e Maria Iracema Bezerra Loiola em janeiro de 2021, na revista científica Phytotaxa Magnolia Press, Auckland, New Zealand. O documento apresentou a classificação biológica, períodos de floração e frutificação, distribuição geográfica e avaliação da conservação, bem como imagens representativas e um mapa de distribuição da Erythroxylum niquelandense.

Segundo o pesquisador Marcos José da Silva, do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Goiás (UFG), as plantas desse gênero têm propriedades muito utilizadas na medicina em medicamentos para o tratamento de doenças como câncer e aids, o que caracteriza a importância social da descoberta. “Por seu aspecto, é um gênero fácil de ser reconhecido. Tem folhas simples e frutos vermelhos. É um gênero de plantas muito difundido nas Américas” explicou o pesquisador.

Identificação – A espécie foi coletada pela primeira vez em 2019 e foram localizadas duas áreas com maior incidência da planta no Legado Verdes do Cerrado. Conforme informa Marcos José, ela está associada à floresta seca e chamou atenção dos pesquisadores porque o gênero geralmente tem plantas arbóreas, enquanto a Erythroxylum niquelandense é um arbusto. Desde então, os cientistas fizeram uma série de investigações em laboratório, com consulta à literatura especializada, busca de informações sobre o grupo botânico ao qual a planta pertence, além de análises em laboratório para precisar as características vegetativas da nova espécie.

“Além da importância botânica, essa descoberta mostra o quanto o Cerrado como um todo ainda é pouco explorado. O Legado Verdes do Cerrado, com sua área protegida, tem grande biodiversidade de animais e plantas, de forma que nossas coletas podem revelar novas espécies. Assim como a Erythroxylum niquelandense, devem existir muitas outras e, para revelar essas riquezas, precisamos de apoio de instituições de pesquisa e empresas como a CBA e a Reservas Votorantim”, ressaltou o pesquisador Marcos José da Silva.

Sobre o Legado Verdes do Cerrado

O Legado Verdes do Cerrado, com aproximadamente 80% da área composta por cerrado nativo, é uma área de 32 mil hectares da CBA – Companhia Brasileira de Alumínio, uma das empresas investidas no portfólio da Votorantim S.A. A cerca de três horas de Brasília, é composta por dois núcleos. No núcleo Engenho, nascem três rios: Peixe, São Bento e Traíras, de onde é captada toda a água para o abastecimento público de Niquelândia/GO. Nele está a sede do Legado Verdes do Cerrado onde, em 23 mil hectares, são realizadas pesquisas científicas, ações de educação ambiental e atividades da nova economia, como produção de plantas e reflorestamento; enquanto 5 mil hectares são áreas dedicadas à pecuária, produção de soja e silvicultura. O núcleo Santo Antônio Serra Negra, com 5 mil hectares, mantém o cerrado nativo intocado e tem parte de sua área margeada pelo Lago da Serra da Mesa.

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Sobre a CBA

Desde 1955, a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) produz alumínio de alta qualidade de forma integrada e sustentável.

Com capacidade instalada para produzir 100% de energia vinda de hidroelétricas próprias, a CBA minera a bauxita, transforma em alumínio primário (lingotes, tarugos, vergalhões e placas) e produtos transformados (chapas, bobinas, folhas e perfis). Em estreita parceria com seus clientes, a CBA desenvolve soluções e serviços para os mercados de embalagens e de transportes, conferindo mais leveza, durabilidade e uma vida melhor.

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Fonte: Oficina de Comunicação