Produtor de leite explica como aderiu à ordenha robotizada

Após entender que “cada animal é uma empresa”

Com o objetivo de aprofundar as informações de produtividade e tornar o negócio ainda mais rentável, família Breunig investiu em tecnológica robótica

Uma produção de quase 50 anos, mas que se mantém atual como nunca. A propriedade familiar dos Breunig, localizada em Condor (RS), une pais, filhos, nora e genro na atividade da pecuária leiteira. Com mais de 150 animais – incluindo corte –, o negócio que começou em 1975 se viu pronto para novos passos de expansão a partir da necessidade da terceira ordenha diária. Diante disso, as opções eram expandir o número de colaboradores ou partir para inserção de tecnologia de alto nível, e foi essa segunda via adotada pela gestão: ordenha robotizada.

“Não queríamos contratar mais funcionários, mas a tarefa de três ordenhas se tornaria muito complicada para a família, o que nos fez decidir pelo robô. Isso, de fato, transformou nosso modelo de produção”, afirma o produtor Adelmo Breunig. De acordo com o profissional, a gestão sempre esteve focada em bem-estar animal e a tecnologia foi ao encontro desse objetivo. “Ao adquirirmos os sistemas robotizados já tivemos uma primeira ordenha muito tranquila, superando todas as nossas expectativas. A maioria das vacas já se encaminhava sozinha até o robô a partir do sétimo dia”, relata.

Conforme Breunig explica na prática, o equipamento utilizado, Lely Astronaut, reúne diversas vantagens que impactam positivamente no sistema de produção. As vacas manejadas em fluxo livre são atraídas para a ordenha pela oferta de ração individual, fato que também deixou os animais mais calmos no manejo. “Temos que destacar as vacas recém-paridas, foram as que se acostumaram ainda mais rapidamente com o processo. Algumas já foram sozinhas para a ordenha no segundo ou terceiro dia. Achamos isso surpreendente”, descreve em sua experiência.

A simplicidade, a funcionalidade e a praticidade da tecnologia foi um ponto fundamental na tomada decisão, de acordo com os relatos da família produtora. Além, claro, da reunião de informações precisas, computando índices de produtividade, dados do leite ordenhado como gordura, proteína e temperatura, e ainda informações estratégicas, como tempo preciso para inseminação e intervenção em enfermidades.

“Acredito que o sonho de todo produtor é não precisar fazer a ordenha e ter todas as informações na palma da mão. É exatamente isso que o Lely Astronaut faz”, destaca Adelmo evidenciando com essa assertividade uma notável redução de custos no processo produtivo, aumento na produção – com vacas ordenhando mais vezes ao dia – e ainda mais qualidade de vida para a família seguir compartilhando a vida, sem ser no trabalho.

“Antes do robô de ordenha, os animais eram vistos como simples vacas de leite. Hoje vemos cada animal como uma empresa na qual investimos, para que possam produzir ao máximo, tendo garantido seu bem-estar preservado, e nos trazer um resultado positivo ao fim do dia”, finaliza.

Fonte: Attuale Comunicação