Sistemas digitais e o seu impacto na gestão das fazendas leiteiras

Gestão vem do termo em latim gestione, e configura o ato de administrar ou de gerir recursos, pessoas ou qualquer objeto que possa ser administrado com alguma finalidade: seja em benefício próprio ou de uma entidade.

Para que um negócio prospere e obtenha sucesso não basta apenas produzir itens ou alimentos de qualidade, pois também é importante atuar com gestão adequada para o auxílio na direção correta da atividade. Além de decidir que caminho seguir, é crucial a tomada das melhores decisões, prevenção de riscos e foco na produtividade e lucratividade.

Gestão das fazendas leiteiras: ponto-chave para alavancar o sucesso do negócio

Abordando o tema leite, o sucesso da atividade não está só associado ao tamanho da propriedade ou volume de produção. Embora estes aspectos influenciem nos resultados, o mais importante é como a propriedade é conduzida. Ter como base problemas anteriores para que ocorra a identificação de possíveis melhorias e a elaboração de um plano para superar gargalos é um exemplo de como a gestão pode ajudar o negócio.

Como regra, pode-se afirmar que o caminho para viabilizar a atividade no campo é a qualidade gerencial, ainda, considerada o “calcanhar de Aquiles” em muitas fazendas. Com ela, o empreendimento se profissionaliza, moderniza e começa a ser encarado como empresa de fato, buscando obter conhecimentos acerca dos mercados em que opera e procurando estreitar seus relacionamentos.

O processo de gerenciamento demanda tempo, energia, esforço e novas competências por parte dos envolvidos, como colaboradores, proprietários e prestadores de serviço. É interessante que eles estejam alinhados em busca de um bem comum: a gestão como ferramenta na busca de resultados.

Mas como a tecnologia participa disso?

Não é novidade que a onda digital avança a passos largos no agronegócio e impacta toda a cadeia produtiva de leite no Brasil. Nas fazendas, a possibilidade de que a gestão chegue a outro patamar embasada em tecnologia já é realidade. Se compararmos a atividade agora e há dez anos, visualizaremos outro cenário. As opções disponíveis trouxeram soluções “cirúrgicas” para vários conflitos.

Foi por meio de inovadores sistemas de gestãoque as fazendas foram elevadas a um outro patamar e a equipe passou a ter a possibilidade de gerenciar a  propriedade de um único lugar de maneira simples, porém completa.

É interessante pontuar que para que qualquer inovação atinja o esperado, o pessoal que fará a operação precisa estar ciente das melhorias que elas acarretarão no cenário como um todo. Antes de mais nada, o grupo precisa estar seguro, ter domínio e se sentir  à vontade com a técnica. O treinamento da equipe é fundamental nesse panorama todo.

Escolha da tecnologia e o correto uso dos dados

Para a escolha de um software – como por exemplo, é necessário antes de tudo entender quais são as demandas dafazenda de leite para não perder o foco e direcionar os passos em prol dos principais objetivos. Também, não é coerente o levantamento e registro de um extenso volume de dados sem o tratamento adequado e uso estratégico dos mesmos.

Na rotina no campo são diversos os indicadores que devem ser acompanhados e trabalhados. Eles vão desde a compra dos insumos, acompanhamento zootécnico e planejamento financeiro e econômico.

Foi para facilitar esse processo que o mercado passou a oferecer opções bastante acessíveis para facilitar todas essas operações. Vale destacar que a base desses sistemas tecnológicos é construída normalmente por meio dos próprios dados da fazenda e que – de maneira ágil e eficaz – pode ajudar a identificar o retrato atual da leiteria e fazer uma leitura do que mais necessita de atenção no momento.

E é  através da era tecnológica que hoje já é possível:

  • saber quais são os melhores tratamentos e como controlar determinadas doenças no rebanho, como a mastite;
  • quais são os sêmens que proporcionam as maiores taxas de concepção;
  • até quando o investimento em ração está sendo convertido em produção de leite;
  • eliminar erros oriundos de lançamentos feitos à mão;
  • ter acesso a aplicativos para uso no campo;
  • realizar backups na nuvem com segurança de dados;
  • entre outros.

Como se percebe, o mundo digital é um facilitador para diversas situações e um divisor de águas na agropecuária. No campo, cabe a cada propriedade encontrar a tecnologia que mais otimizará as tarefas no seu dia a dia. Vale se arriscar – sem medo e preconceitos – nesse novo mundo, já que é um caminho sem volta.

Fonte: Assis Comunicações