A festa ocorre dias 11 e 12 e 18 e 19 de janeiro e tem com objetivos fortalecer a Zona Rural da Capital e garantir a continuidade da vitivinicultura, através de saberes culturais, passados de geração em geração, pelas famílias de agricultores, que vêm mantendo a tradição da produção e do consumo em Porto Alegre.
No evento, além de uvas e ameixas, também serão comercializadas frutas da época, flores, produtos processados da agricultura familiar, artesanatos locais e dos povos e comunidades tradicionais.
A Emater/RS-Ascar atua na organização dos fruticultores, produtores de uva e ameixa, participantes da Festa e durante todo o ano presta Assistência Técnica aos agricultores, na produção, agroindustrialização e na comercialização, contribuindo desta forma com a qualidade de vida e a Segurança e Soberania Alimentar dos porto-alegrenses.
A estimativa de colheita é de 100 toneladas de uva, dez a menos do que no ano passado, pois os parreirais situados em topos de morros apresentaram perdas na produção devido à falta de chuva, porém, nos demais, a produção está sendo de excelente qualidade, explica o extensionista da Emater/RS-Ascar em Porto Alegre, Luís Paulo Vieira Ramos. O técnico afirma que, por outro lado, a produtividade da ameixa nesta safra foi de dez toneladas por ha, a melhor dos últimos cinco anos e a estimativa de colheita é de 100 toneladas, dez a mais do que no ano passado.
A abertura da Colheita da Uva e da Ameixa de Porto Alegre ocorreu na última terça-feira (07/01), na propriedade da Família Balestrin Menezes, e serviu também para divulgação da festa. A propriedade de sete hectares, muito bem preservada, mantém inclusive parreirais centenários e está localizada no topo do morro, no final da Rua Giuseppe Salomoni, no Bairro Vila Nova, e possui um pomar de uvas de mesa e pêssego, que ocupa em torno de três hectares do total da área.
Fonte: Emater- RS
Crédito: DP