Crianças já podem jogar game educativo lançado pela Embrapa Agrossilvipastoril

Foi lançado na semana passada, na Embrapa Agrossilvipastoril, em Sinop (MT), o jogo Trilha Ecológica. O game é destinado ao público infantil e busca conscientizar sobre a preservação do meio ambiente de uma maneira lúdica.

O jogo é gratuito e está disponível para ser jogado online no site www.embrapa.br/agrossilvipastoril. Ao acessar a página, basta clicar no banner do game.
Trilha Ecológica é um produto do projeto desenvolvido pela Embrapa Agrossilvipastoril que tem como público estudantes de Sinop e região. O jogo tem os mesmos personagens da cartilha Uma Aula no Sítio Tecnológico da Embrapa lançada em 2014.

No ambiente virtual, os estudantes Téo e Neila precisam ajudar o cientista Dr. Floriano a coletar o lixo deixado na trilha ecológica e combater as criaturas responsáveis por sujar o espaço. Ao longo do percurso, eles encontram diversas informações sobre a preservação do meio ambiente, sobre as espécies presentes na mata, sobre a importância das matas ciliares e também sobre o trabalho desenvolvido pela Embrapa.

De acordo com a supervisora do Núcleo de Comunicação Organizacional da Embrapa Agrossilvipastoril e responsável pelo projeto, o jogo foi desenvolvido pensando em crianças de 10 a 12 anos, porém pode ser jogado por crianças a partir dos seis anos.

“O jogo tem o foco na educação ambiental, buscando promover a conscientização das crianças sobre a importância da preservação do meio ambiente”, explica Cristina.

Dia de campo

O lançamento do jogo Trilha Ecológica ocorreu durante o III Dia de Campo Infantil promovido pela Embrapa Agrossilvipastoril. Cerca de 90 crianças de duas escolas, uma de Sinop e outra de Nova Canaã do Norte, participaram do evento.

Além de conhecer e jogar o game, eles percorreram a trilha ecológica real que deu origem ao jogo. No local, aprenderam sobre a importância da preservação da mata ciliar, sobre o papel na proteção dos rios e do solo. Os alunos ainda conheceram os sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e Sistemas Agroflorestais, aprendendo um pouco sobre o trabalho de pesquisa agropecuária por trás de cada um deles.

A estudante Letícia, da escola rural Novo Paraíso de Nova Canaã do Norte, pôde reconhecer na visita algumas paisagens com as quais está acostumada. Porém pôde vê-las de uma forma diferente.

“Aqui tem lugares muito lindos. Eu gostei da Embrapa inteira. Gostei muito da trilha e de conhecer os nomes das árvores. O lugar das bananas a gente sempre vê porque mora no sitio, mas não é igual aqui, tão bem arrumadinho”, disse a estudante de 12 anos.

Gabriel Faria (mtb 15.624/MG JP)
Embrapa Agrossilvipastoril