Bigtech do agronegócio brasileiro fará parte de programa de aceleração no Vale do Silício

Agrotools foi selecionada por sua expertise e pioneirismo no desenvolvimento do setor; iniciativa visa impulsionar expansão da startup no mercado norte-americano

Atualmente, o agronegócio é responsável por movimentar boa parte da economia brasileira. Economistas apontam que o setor deve fechar o PIB de 2022 próximo a US$ 500 bilhões. Em 20 anos, a categoria cresceu tanto a ponto de equivaler ao PIB da Argentina.

Esse cenário impacta mundialmente empresas que se relacionam com o agro. Exemplo disso é a Agrotools, líder em tecnologia e inteligência para o setor, que foi selecionada entre as 53 empresas cadastradas para participar do ApexBrasil Agtech Immersion Program, programa de aceleração de negócios e atração de investimentos no Vale do Silício. Por meio da THRIVE, uma das maiores aceleradoras do mundo, o programa visa identificar e apoiar as startups mais inovadoras do Brasil que estão desenvolvendo soluções de ponta para a cadeia de valor global.  A Agrotools ficou entre as oito agtechs mais consolidadas no mercado nacional, sendo a única com foco em big data.

Com esse programa, a Bigtech passará a contar com imersão nos EUA e América do Norte, acesso a potenciais clientes, relacionamento com investidores locais e mentorias com profissionais de ambas as regiões. Além disso, a Agrotools também será uma das participantes do World Agri-Tech Innovation Summit, evento anual que conecta empresas do agronegócio, players tecnológicos e investidores em São Francisco, Califórnia

“O agronegócio norte-americano entende a necessidade de escala para produção, característica semelhante com o mercado nacional. Com essa oportunidade, a Agrotools seguirá inovando ao apresentar soluções para sobrepor dificuldades, como falta de dados e tecnologia de ponta para todos os elos”, afirma Sergio Rocha, CEO da Agrotools.

Segundo o executivo, a participação da Bigtech no programa e no evento representa uma oportunidade de networking com investidores e com outras agtechs dos Estados Unidos, além de servir de vitrine para apresentação de suas soluções e posicionamento como líder no mercado nacional.

“Um aspecto importante para considerar no mercado norte-americano é a transição dos baby boomers – que são mais difíceis de se abrirem para a tecnologia sem algo tangível – para as gerações seguintes, que, na maioria das vezes, são nativas do mundo digitalizado. Esse cenário desafia empresas naturalmente tecnológicas como a Agrotools para demonstrar valor de maneira clara e inquestionável para esses clientes e possíveis investidores”, finaliza.

Fonte: Esther Santana