Breakaway Roping cresce a cada ano destacando a força da mulher no Laço

Modalidade derivada do Laço Individual, que migrou para o rodeio, vem mostrando a sua força com a união entre as laçadoras

O Breakaway Roping vem, cada vez mais, ganhando força e adeptos. Uma prova disso são os números de inscritos pelas provas do Quarto de Milha. No 44º Campeonato Nacional do Quarto de Milha, foram 91 inscrições, um aumento de 12% em comparação ao evento de 2020.
Contudo, não só nas provas oficiais da Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha – ABQM que se percebe um aumento, mas também nas provas filiadas à Associação Nacional de Laço Individual – ANLI.
Foi então que surgiu o Circuito Lady’s Roping, uma prova exclusivamente feminina e jovem, que aumenta as chances das competidoras estarem entre as melhores pontuadas e, assim, participar da final. A prova contribui também para a motivação das novas praticantes.
A comissão organizadora do circuito comenta que o a competição surgiu justamente para uma independência das competidoras com a relação às outras modalidades de Laço. “Esse era um projeto antigo, que não conseguíamos concretizar justamente pelo esporte depender, na época, de outras modalidades”, explica.
Ainda segundo as organizadoras, a parceria com entidades das outras modalidades contribuiu para o fortalecimento do Breakaway, já que para as provas são utilizadas as estruturas do Laço Bezerro e do Team Roping. “Conseguimos realizar o primeiro circuito com um trabalho bem bacana dos patrocinadores, como a Botupharma, que comprou a nossa ideia”, comenta.
“Nosso primeiro Circuito Lady’s Roping aconteceu no Haras Cowboys do Rei, foi um projeto antigo que só foi possível graças ao engajamento de algumas competidoras, e a proprietária do haras Lúcia Sávio e nossos 17 patrocinadores, que sem dúvida foi fundamental para o sucesso da primeira etapa, e já estamos organizando o circuito para 2022, começando em fevereiro”.
A Botupharma reforça a parceria com os eventos equestres, além de apoiar a participação das mulheres nesse meio, que envolve todos como uma família.
Fonte: Comunicação equestre