Cartaz orienta sobre coleta de amostras em suínos

O resultado preciso de testes de diagnóstico depende, em grande parte, da qualidade das amostras coletadas. No caso das Granjas de Reprodutores Suínos Certificadas (GRSCs), os médicos veterinários responsáveis técnicos precisam coletar amostras a cada seis meses. Os exames servem para comprovar a inexistência de doenças nos plantéis, para a certificação.

O Conselho Técnico Operacional da Suinocultura do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do RS (Fundesa-RS) discutiu ao longo de 2022 a dificuldade relatada por alguns laboratórios credenciados sobre o crescente número de amostras consideradas impróprias. Por isso, em parceria com o Centro de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor (IPVDF), desenvolveu um cartaz para orientar os profissionais na coleta, acondicionamento e envio correto de amostras de soro de suínos.

Conforme a médica veterinária Gabriela Cavagni, do Programa de Sanidade de Suídeos da Secretaria da Agricultura, o procedimento correto “evita que o pessoal tenha retrabalho, e tenha que voltar na granja e recoletar”. Além de observar a condição da amostra no tubete, o profissional precisa ficar atento à identificação das embalagens e temperatura no transporte, que não pode ser superior a 8°C. Conforme Gabriela, a medida também contribui para agilizar a emissão do laudo laboratorial.

Para receber a certificação, as GRSCs precisam ter amostras de soro suíno coletadas e testadas para Peste Suína Clássica, Doença de Aujeszky e Brucelose. O Fundesa providenciou a impressão do cartaz, produzido com material resistente (pvc) para ser afixado nas granjas. A distribuição está sendo realizada pela Secretaria da Agricultura, através das Inspetorias, e pelo IPVDF.

Fonte:  Thais Davila