Ciclo reprodutivo das vacas é afetado por verminoses e impacta produção de leite

Quarenta quilos a menos, problemas de fertilidade e redução na produção de leite. Esses são alguns dos nefastos efeitos causados pelos vermes à pecuária leiteira. ”Esses microscópicos inimigos afetam a sustentabilidade de toda a cadeia produtiva”, alerta o médico veterinário Guilherme Moura, gerente de serviços técnicos da Vetoquinol Saúde Animal.

Esses endoparasitas causam mais prejuízos de R$ 8 bilhões por ano, segundo estudos recentes. Isso porque, estima a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a perda de peso deixa as fêmeas debilitadas, o que se torna a porta de entrada para doenças – como as infecções pulmonares –, segundo o especialista.

“Igualmente preocupante é o fato de que vacas com verminoses podem desenvolver problemas reprodutivos em razão das condições corporais deficientes. Em um cenário desse, muitas fêmeas deixam de entrar no cio no momento esperado. Sem a prenhez, não há crias e, portanto, há prejuízo na produção de leite. É um perigoso efeito em cascata”, salienta Guilherme Moura.

A ciência encontrou na eprinomectina um eficiente recurso para o manejo das verminoses. O uso dessa molécula resolve o problema dos vermes internos de forma ágil. Este controle parasitário contribui para um melhor aproveitamento dos animais para produtividade, podendo elevar a produção de leite em até 2 litros por dia, de acordo com pesquisas, contribuindo para a maior rentabilidade das propriedades rurais.

“A eprinomectina é a base da composição de Bullmax®, produto da Vetoquinol, uma das 10 maiores indústrias veterinárias do mundo. Além de controle eficaz da ação das verminoses, a solução possui carência zero, permitindo a ordenha imediata após sua aplicação, sem descarte de leite”, complementa o doutor em ciência animal pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Fonte: Texto Comunicação