CEO da Effatha Technology, Marcelo Leonessa, explica a importância de refletir sobre o papel do agronegócio na preservação ambiental
Um dos principais desafios agrícolas do Brasil e do mundo é produzir alimentos de qualidade, sem gerar consequências negativas ao meio ambiente. Isso porque, muitas vezes, tanto o maquinário quanto os defensivos agrícolas, acabam por agredir de diversas formas a biodiversidade e os ecossistemas aquáticos e terrestres.
Além disso, nos últimos anos os consumidores têm optado por consumir produtos de empresas que sejam conscientes e tenham atitudes positivas em todas as etapas do processo produtivo. Pesquisa recente do Instituto Akatu e GlobeScan aponta que 64% dos brasileiros estariam dispostos a pagar um preço acima da média por alimentos saudáveis e produzidos de forma sustentável. Já em outra pesquisa, realizada pela Union + Webster, 87% da população brasileira prefere adquirir produtos e serviços de empresas que apliquem ações de preservação.
“Neste ano, os produtores rurais devem investir fortemente em tecnologias e soluções que ajudem a tornar as colheitas mais sustentáveis e amigáveis ao meio ambiente sem, é claro, que percam produtividade e qualidade dos alimentos”, explica o CEO da Effatha Technology, Marcelo Leonessa. “Muitos ganhos surgem de estratégias assim, já que cada vez mais, as grandes empresas irão começar dar prioridade para matérias primas que sejam cultivadas de maneira sustentável”, completa.
A empresa desenvolveu uma tecnologia que auxilia no aumento de produtividade, além de ser um recurso limpo e eco friendly, ou seja, que não atinge o meio ambiente. “Nossa solução é capaz de aumentar a performance nutricional, sendo mais saudável ao consumo, e ser sustentável ao mesmo tempo. Isso se deve ao fato da aplicação ser feita via satélite, por meio de sequências de frequências extremamente baixas, sem que haja atrito com o solo”, ressalta Leonessa.
O CEO afirma que é necessário uma reflexão profunda sobre esse assunto. “A cada ano, os consumidores estão mais exigentes com questões sociais e ambientais e essa tendência deve se manter. Portanto, destinar recursos para aplicação de soluções que são pensadas para preservar os recursos naturais, é um investimento a curto e longo prazo”, finaliza.
Fonte: Camila Thomazelli
