A Galvani, empresa 100% brasileira e líder em produção e distribuição de fertilizantes fosfatados na região agrícola do Matopiba, conquistou o seu primeiro financiamento verde de R＄ 15 milhões para um projeto de gestão de recursos hídricos em sua fábrica de fertilizantes em Luís Eduardo Magalhães.
Com o objetivo de reduzir em 50% o consumo de água de poço artesiano na unidade, este projeto prevê a instalação e desenvolvimento de infraestrutura para captar, armazenar e reciclar a água das chuvas. Também será implantada uma estação de tratamento desta água pluvial captada em CILEM.
“A conquista do financiamento verde reforça o compromisso da Galvani diante dos parâmetros ESG, alinhados à nossa agenda de desenvolvimento sustentável e ao mercado.”, afirma Gizelle Tocchetto, diretora de Relações Institucionais e Sustentabilidade da Galvani.
Com investimento total previsto de mais de R＄ 20 milhões, o novo sistema de armazenamento e tratamento terá capacidade de gerar 140 mil m³ de água tratada por ano, que deixarão de ser consumidos por meio dos poços que abastecem a unidade em Luís Eduardo Magalhães. A expectativa é que o sistema completo esteja em operação em dezembro deste ano.
O Projeto foi aprovado após análise da Nint, considerada a maior consultoria em práticas ESG da América Latina. Com base em parâmetros nacionais e internacionais, como o Green Bond Principles, além dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidade (ONU), o projeto foi indicado para o financiamento verde.
O que é financiamento verde?
Essa é uma modalidade de crédito concedida à projetos, empresas ou atividades que proporcionem resultados positivos ambientais e sociais.
Para que o aporte seja aprovado, é necessária a validação de uma consultoria independente, que faz uma análise criteriosa do projeto com base em diferentes parâmetros internacionais voltados aos pilares ESG e que garantam a rastreabilidade e materialidade dos resultados. Também são analisadas as iniciativas já realizadas pelo empreendedor e que tenham promovido benefícios em sustentabilidade.
Fonte: João Fellipe Ramos Cruz
