Confinamentos brasileiros investem mais em tecnologias para gestão da fazenda

Diagnóstico foi realizado pelos técnicos da empresa, que rodaram diversas regiões do Brasil, junto ao Confina Brasil

Com o objetivo de mapear a atividade de confinamento no Brasil, o Confina Brasil, um levantamento de dados da pecuária intensiva, realizado pela Scot Consultoria com o objetivo de mapear o gado confinado no país, organizou visitas por fazendas brasileiras, para que se entenda como cada região aborda a pecuária, traçando um panorama nacional do setor.

A Beckhauser, empresa cuja missão é desenvolver e industrializar tecnologia para uma pecuária sustentável, foi uma das patrocinadoras da expedição e participou, com a presença de representantes da sua equipe nas rotas de visitas, que passaram por estados conhecendo as tecnologias e técnicas aplicadas nas fazendas.

Ao final dos giros, os Gerentes Comerciais da Beckhauser, Carlos Augusto Lima e Gustavo Lazarin e os Supervisores, Raphael Moussalem e Éder Vilas Boas, que acompanharam as viagens, destacam que a prática de confinamento bovino no Brasil é heterogênea, em relação à quantidade de animais, aos recursos tecnológicos e aos modelos de gestão de cada fazenda. A gestão do confinamento, na verdade, é a principal novidade encontrada nas visitas, com cada vez mais propriedades adotando tecnologia na gestão e organização da atividade.

“O aspecto que mais nos surpreendeu, durante as expedições do Confina Brasil 2021 foram os modelos de administração das fazendas. As tecnologias empregadas no confinamento auxiliam, por exemplo, na entrada de novos ingredientes e subprodutos para a atividade envolvendo as raças Nelore e Angus”, explica o Gerente Comercial da Beckhauser, Gustavo Lazarin.

O regionalismo é uma das principais marcas dos pecuaristas visitados, segundo os representantes da empresa. “Muitas das fazendas priorizam o uso de recursos regionais, sejam eles equipamentos, alimentos, entre outros, para a realização do confinamento, de forma a serem competitivos localmente”, destaca Moussalem.

“As necessidades regionais também influenciam na decisão das fazendas sobre tecnologias e recursos mais específicos. Aspersores, por exemplo, são itens necessários nas localidades que passam por extensos períodos de seca, para que terra e poeira não comprometam o processo de confinamento”, de acordo com Carlos Augusto Lima.

Os profissionais da Beckhauser avaliaram que acompanhar as expedições do Confina Brasil 2021 foi importante para que a empresa marcasse presença nas cidades e fazendas visitadas, como explica Moussalem. “Em estados que já possuímos mercado, nossa presença funcionou como uma visita pós-venda, renovando o contato com os pecuaristas. Nos locais em que ainda não temos muita presença como marca, pudemos conhecer as necessidades das fazendas e apresentar o portfólio de produtos”.

A Beckhauser, além de comercializar equipamentos que facilitam o dia a dia dos produtores rurais, também é uma importante voz quando o assunto é tecnologia na pecuária. Seja pelos canais de comunicação da empresa, seja pelo contato direto com o pecuarista, a Beckhauser assumiu o papel de ser uma fonte de informações e conhecimentos para o setor, principalmente no que se refere a sustentabilidade e bem-estar animal e humano, áreas que são positivamente influenciadas pela tecnologia.

“Sem dúvida, essa oportunidade nos trouxe a chance de rodar os estados brasileiros e entender, um pouco mais, sobre as particularidades da atividade, as deficiências e como os confinadores estão investindo e aplicando as tecnologias no sistema, além de avaliar os resultados e conhecer um pouco mais sobre os desafios e dificuldades enfrentadas por eles”, finalizou Éder Vilas Boas.

O Confina Brasil 2021 terminou no dia 24 de setembro depois de visitar, presencialmente, cerca de 120 propriedades, de 14 estados, como objetivo de mapear 40% do gado confinado desses locais, para atualização das informações dos confinamentos, que foram visitados no ano anterior.

Fonte: Attuale Comunicação