Cotações em Chicago continuam pressionadas

As cotações da soja na Bolsa de Chicago continuam pressionadas pelo surto internacional do novo coronavírus e pela situação da soja no Brasil e na Argentina. As informações foram divulgadas nesta manhã pela T&F Consultoria Agroeconômica.

“Os contratos futuros de soja fecharam em queda de 5,25 para março e de 3,0 para maio, nesta quarta-feira. A cotação de março fechou a $867,75, contra $873,0/bushels  do  dia  anterior  e  a  de  maio  a  $ 873,25, contra $ 876,25 do dia anterior. O contrato de farelo fechou inalterado a $ 295,9, para março e queda de 0,3/tc  para  $  301,6, contra  301.9  do  dia  anterior,  para  maio. O contrato de óleo de soja fechou em queda de 14 pontos tanto para os dois meses a $ 27,30 para março e $ 2753 para maio”, indica.

Nesse cenário, a ARC Mercosul indicou que a classificação do novo coronavírus como pandemia mundial municiou a pressão baixista do mercado, mas as especulações ainda não terminaram. “Já as exportações brasileiras da soja seguem extremamente aquecidas, com volumes recordes sendo registrados todas as semanas. Baseado no monitoramento do nosso chefe economista, já há programado para embarque um total de 14,5 MTs da soja brasileira durante o mês de março – um recorde para o período”, completa.

“As novas projeções do dia anterior, tanto do USDA quanto da Conab reafirmaram o ótimo cenário produtivo do  Brasil. Por sua vez as chuvas sobre as áreas produtivas da Argentina  e prognósticos  de  novas  precipitações  para  os  próximos  dias pressionaram as cotações. Exportadores privados  relataram  194.000  MT  de  soja  americana vendida  para  desconhecidos,  com  126.000  MT  de  entrega  19/20  e 68.000 para 20/21.”, conclui a T&F.

Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems

Crédito: DP