Custo médio por caso de mastite chega até R$ 500,00 e preocupa fazendas leiteiras

Mais importante doença da pecuária leiteira, a mastite tem custo de tratamento que varia de R$ 200,00 a R$ 500,00. Os dados são da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). “O prejuízo envolve muito mais do que o tratamento do problema, incluindo especialmente o valor perdido com o descarte dos leites”, afirma o médico-veterinário Thales Vechiato, gerente de produtos para grandes animais da Pearson Saúde Animal.

Os sintomas comuns dessa inflamação das glândulas mamárias das vacas leiteiras incluem lesões, sensibilidade ao toque, dor e aumento da temperatura na área afetada. Tudo isso gera desconforto e afeta a produção de leite, já que a frequência e a duração das ordenhas tende a diminuir. “Além disso, o leite produzido geralmente apresenta qualidade inferior, com composição alterada e contagem elevada de células somáticas – que representa reação do sistema imunológico”, detalha o especialista. Por isso, é vetada sua venda para consumo.

Vechiato explica que existem dois tipos de mastite: a clínica, que apresenta sinais visíveis de inflamação na glândula mamária, e a subclínica, mais preocupante, por não apresentar sintomas evidentes. “A mastite também pode ser categorizada de acordo com a causa da infecção, sendo que as bacterianas e as fúngicas são as mais comuns.”

Medicamentos, como Newmast e Tilofor, desenvolvidos pela Pearson Saúde Animal e testados cientificamente, representam a melhor opção para o manejo da mastite aguda ou crônica em vacas em lactação causada por Staphylococcus aureus, Streptococcus agalactiae e Escherichia coli. Newmast apresenta em sua composição dois ingredientes ativos com ação antibiótica (neomicina e espiramicina) e um anti-inflamatório (flumetasona), que quando associada a terapia sistêmica com Tilofor, a tilosina, gera excelente resultados sendo a solução para a maioria dos casos de mastites no rebanho. “A ciência desenvolve uma série de tecnologias que ajudam os produtores de leite a controlarem as enfermidades, como a mastite, evitando o longo período de tratamento – o que tira a vaca doente da produção de leite”.

Fonte: Graziele Oliveira – Texto Comunicação Corporativa