Na terceira semana de março as exportações de carnes, pela receita média diária, apresentaram ligeira melhora em relação às duas semanas anteriores, mas permaneceram visivelmente aquém das médias atingidas no mês passado ou, ainda, neste mesmo mês de 2014
Isto faz sentido, pois, com a depreciação do real, o decréscimo na receita dolarizada é fato praticamente natural. Assim, cumpre verificar o comportamento dos volumes que vêm sendo embarcados.
Sob este aspecto, o panorama começa a melhorar, porquanto o resultado dos primeiros 15 dias úteis do mês, ao ser projetado para a totalidade de março (22 dias úteis), sinaliza crescimento de volume para as três carnes – de 34% para a suína, de 9% para a bovina e de 10% para a carne de frango.
Porém, esse incremento só se mantém em relação a fevereiro último. Pois na comparação com o mesmo mês de 2014 as carnes suína e bovina projetam quedas de, respectivamente, 8,68% e 4,28%, enquanto a carne de frango obtém relativa estabilidade (redução da ordem de 0,15%).
Porém, mantido no restante do mês o mesmo comportamento da semana passada, a carne de frango reverterá a pequena redução ora observada e terminará março com volume maior também que o de um ano atrás. É que, no período, os embarques do produto alcançaram a melhor média do ano – cerca de 16,130 mil toneladas diárias. E isto não se alterando nos faltantes sete dias úteis de março, o volume mensal será superior a 310 mil toneladas. Só de carne de frango in natura.
Por: Avisite
