Dia Mundial Contra a Raiva

A data de 28 de setembro marca o Dia Mundial de Luta contra a Raiva. A doença pode atingir qualquer mamífero – inclusive o homem e é transmitida através da saliva de animais infectados.  Na agropecuária, a enfermidade provoca graves prejuízos ao atingir bovinos de corte e leite. No campo, a raiva é transmitida pelo morcego hematófago, animal de hábitos noturnos que se alimenta do sangue dos animais.

Medidas preventivas são fundamentais, entre elas a vacinação do rebanho. “Nos animais domésticos, a vacinação contra a raiva faz parte do costume dos tutores. Temos que fazer com que essa também seja uma prática do produtor rural, sempre que recomendado pelo Serviço Veterinário Oficial”, lembra o presidente do Fundesa, Rogério Kerber.  A raiva é altamente letal e não tem cura, sendo a vacina e o controle dos morcegos as principais formas de prevenção.

Outro aspecto importante é a observação da localização de colônias dos morcegos hematófagos. Eles habitam furnas e cavernas. Caso seja identificado um ponto destes na propriedade, é importante notificar a Inspetoria Veterinária para que seja realizada uma verificação e controle dos morcegos.

Nesta sexta-feira, o Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor realizou um dia de trabalho sobre o tema. Com o título “Raiva: Conhecer para Eliminar”, o evento contou com programação voltada a esclarecer sobre a doença, os sintomas e formas de prevenção.

Notifique – Caso você observe um bovino com sintomas nervosos como quedas com tremores, movimento de pedalar, pescoço esticado, olho “estrelado”, mantenha isolado e, em hipótese alguma entre em contato com a saliva deste exemplar. Informe a inspetoria Veterinária pelo Whatsapp 51 o (51) 98445-2033 que em até 24 horas um profissional do Serviço Veterinário Oficial irá verificar.

Fonte: Thais D’avila