De acordo com a T&F Consultoria Agroeconômica, os preços subiram antes do Dólar cair, mas depois cederam e o mercado travou: “Na ronda diária que fazemos pelos principais estados brasileiros para detectarmos as Farmers Seeling do dia nos deparamos hoje com mais consultas do que negócios”.
“Antes da forte queda de 1,63% do Dólar, com Chicago praticamente inalterado, a China conseguiu comprar três cargos de soja brasileira (o equivalente a 180.000 toneladas). No entanto, logo depois os preços se retraíram, os vendedores recuaram e o mercado travou”, relatam os analistas da T&F.
Os preços da soja disponível, no Rio Grande do Sul, subiram para R$ 102,00/saca para abril e para R$ 103,50 para maio, no porto antes da queda do Dólar, mas depois se retraíram e acabaram o dia com compradores oferecendo 1,5 reais a menos e com vendedores retraídos.
No interior, os preços também subiram um real/saca com o dólar alto, para R$ 98,00 em Ijuí, Cruz Alta e Passo Fundo, para abril, mas depois da queda da moeda americana o mercado travou e nada mais aconteceu. Os preços de balcão, pagos aos agricultores continuam entre R$ 87,00 e R$ 89,00/saca.
No Paraná os preços pagos aos agricultores se mantiveram em R$ 90,00 no balcão, em Ponta Grossa. No mercado de lotes, recuaram um real/saca para R$ 95,00 no disponível em Ponta Grossa para abril e para maio ficaram em R$ 96,00. No porto o preço fechou o dia em R$ 101,00 para o final de maio, e R$ 102,50 para junho. Para a safra de 2021 o preço ficou em R$ 93,00/saca em Ponta Grossa, para entrega e recebimento em abril.
Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems
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